Universidade de Ohio é alvo de tiroteio e polícia dos EUA procura atiradores

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Mais um episódio de radicalismo explícito chacoalha os Estados Unidos nesta segunda-feira (28). A Ohio State University foi palco de um tiroteio protagonizado possivelmente por dois atiradores. A polícia norte-americana teria atirado contra um dos atiradores, mas as informações ainda são desencontradas. Pelo menos dois suspeitos foram levados algemados pelos policiais.

Em sua conta no Twitter, a universidade informou que há um atirador em ação no campus e que os estudantes devem correr, esconder-se e até lutar, se for preciso. “Correr esconder-se lutar” (run, hide, fight – em inglês), escreveu a entidade na rede social. A polícia está no local, mas ainda não há informações sobre vítimas ou mais detalhes do caso.

Pouco depois, a universidade publicou nova mensagem em sua conta no Twitter: “Continuem abrigados nas regiões ao norte do campus. Sigam as orientações da polícia no local”, destaca a mensagem.

Segundo o jornal “Washington Post”, o diretor de relações com a imprensa da Ohio University, Benjamin Johnson, disse que está buscando mais informações sobre o incidente. A universidade tem aproximadamente 58,6 mil estudantes em seu campus principal, na cidade de Columbus.


A emissora de televisão NBC News informou que, de acordo com um porta-voz dos bombeiros da cidade de Columbus, capital de Ohio, pelo menos sete pessoas foram levadas para hospitais da região em razão de ferimentos causados pelo atirador. Duas das vítimas estariam em condições estáveis, mas ainda não há informações sobre as outras cinco.

Não há por enquanto qualquer esclarecimento sobre o ataque – terrorista ou suicida – mas o episódio levanta mais uma vez a necessidade de os EUA reverem de forma urgente a lei que permite o porte de armas em todo o país. É sabido que, por conta de respaldo da Constituição norte-americana, o setor de armas faz um lobby intenso para evitar a mudança da legislação.

Contudo, é preciso pensar na segurança dos cidadãos, que não se dá com o porte de armas de fogo, pelo contrário. Quem conhece minimamente o cotidiano dos EUA sabe da facilidade para se comprar armas de fogo, que são oferecidas inclusive em lojas de material esportivo. Até recentemente, apenas a carteira de motorista era suficiente para a aquisição de armas de fogo ou munição.

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