Gleisi sugere que Lula pode seguir o caminho de Eike Batista e fugir do País para escapar da prisão

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Empenhada, como sempre, em defender desastradamente Lula e o PT, responsáveis maiores pelo escândalo de corrupção conhecido como Petrolão, a senadora Gleisi Helena Hoffmann (PT-PR) acabou provocando mais um problema para o petismo. Ré por corrupção e lavagem de dinheiro no STF, Gleisi parece estar com mira avariada. Até porque, a parlamentar paranaense sempra “atira” longe do alvo da lógica.

Em postagem feita em seu perfil no Facebook, comentando entrevista do delegado chefe da Operação Lava-Jato, Igor de Paula, de que Lula pode ser preso dentro de trinta a sessenta dias e que a Polícia Federal não perdeu o “timing” para encarcerar o ex-presidente, Gleisi disparou: “Delegado da PF discute o “timing” para prender Lula, mas parece que Eike Batista ñ teve problemas de “timing” para dar o fora”.

O “argumento” foi interpretado, nos meios políticos e policiais, como uma sugestão para que adote a mesma estratégia de Eike e fuja do País, tão logo perceba (ou seja avisado) movimentação da Polícia Federal para efetuar sua prisão.

Assim como Eike, o alarife Lula tem dupla cidadania: brasileira e italiana, por conta dos ancestrais de sua esposa, a ex-primeira-dama Marisa Letícia, que está internada na UTI por causa de um AVC hemorrágico.


Se quiser seguir o “timing” do ex-bilionário tupiniquim, que saiu do Brasil possivelmente usando passaporte alemão, Lula poderá pedir asilo à Itália, o que dificultaria bastante qualquer pedido de extradição, desde que tomasse a precaução de não deixar o país europeu. Esse detalhe decorre do fato de que o governo italiano não deporta nacionais.

Esse grave erro (o de transpor as fronteiras italianas) foi cometido pelo banqueiro brasileiro Salvatore Cacciola, também detentor de dupla cidadania, que fugiu para Itália na esteira do escândalo Marka-FonteCindam, mas acabou capturado quando resolveu espairecer e arriscar a sorte nos cassinos do Principado de Mônaco, em 2007.

Em vez de dedicar-se a bazófias, Gleisi deveria criar coragem e dar uma explicação convincente aos brasileiros de bem sobre sua decisão de indicar ao cargo de assessor especial da Casa Civil um pedófilo conhecido no Paraná e condenado a mais de cem anos de prisão pelos crimes hediondos que cometeu contra meninas menores de 14 anos.

Eduardo Gaieviski, o protegido de Gleisi, foi incumbido pela então ministra da Casa Civil de cuidar dos programas federais destinados a crianças e adolescentes, algo como “raposa tomando conta do galinheiro”.

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