Responsável pelo maior esquema de corrupção que se tem notícia em todo o planeta, Lula continua negando seu envolvimento no Petrolão, mas até agora não apresentou provas dessa aludida inocência. A defesa do petista, que deveria agir dentro da lógica jurídica, empenha-se apenas em desqualificar a Operação Lava-Jato e a atacar o juiz Sérgio Moro, que comanda na primeira instância do Judiciário os processos decorrentes da investigação.
A tese do momento abraça pelos advogados do petista é que o juiz Sérgio Moro foi “parcial”. Por isso requereram ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) a anulação do processo referente ao polêmico apartamento triplex em Guarujá, cidade do litoral sul de São Paulo. A defesa alega que a suspensão do referido processo é necessária “em virtude de diversos atos que mostram que o juiz Sergio Moro perdeu a imparcialidade para julgar Lula.”
Para os advogados Cristiano Zanin, José Roberto Batochio, Roberto Teixeira e Juarez Cirino, a suposta nulidade do processo está relacionada à atuação “parcial” do juiz Sergio Moro.
Como Lula continua acreditando que está acima da lei e de todos, o que contraria seus discursos populistas e embusteiros, os advogados sustentam que o juiz não respeitou a legislação vigente ao conduzir o petista coercitivamente para depor, ao determinar busca e apreensão no apartamento do ex-presidente e ao autorizar interceptação telefônica e divulgação dos áudios das conversas do cliente, além de antecipação de juízo de valor.
Essa estratégia é absurda, mas faz parte do plano que busca não apenas transformar Lula em um perseguido político, o que pode dar sustentação ao recurso apresentado ao Comitê de Direitos Humanos da ONU, em Genebra, mas viabilizar sua campanha rumo ao Palácio do Planalto em 2018.
Causa estranheza o fato de Lula ainda não estar preso, pois seu envolvimento no esquema de corrupção desmontado pela Lava-Jato está mais do que comprovado. Como vem afirmando o UCHO.INFO ao longo dos últimos meses, o petista há de acabar na prisão por conta do polêmico e inexplicável Sítio Santa Bárbara, em Atibaia.
Contudo, se Lula é inocente e jamais recebeu qualquer benefício ilícito fruto do Petrolão, ele deveria explicar aos brasileiros de bem como consegue, com ganhos mensais de no máximo R$ 30 mil, custear uma defesa milionária, que na melhor das hipóteses já consumiu mais de R$ 5 milhões.
O ex-metalúrgico pode alegar que seus advogados estão sendo pagos com recursos advindos das misteriosas palestras, mas essas há muito não acontecem, se é que algum dia de fato aconteceram. Apenas para ilustrar o caso, há meses um assessor de Lula procurou empresas de palestras para incluir o petista no rol de palestrantes, mas acabou ouvindo sonoros e seguidos nãos.
