Soldado atira em agressor armado na entrada do Museu do Louvre, em Paris

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A polícia de Paris informou, na manhã desta sexta-feira (3), que um soldado abriu fogo diante do Museu do Louvre após ser agredido por um homem armado com um facão. Quatro soldados que patrulhavam o shopping center localizado diante da entrada do museu teriam tentado desarmar o agressor antes de abrir fogo.

Segundo as autoridades, ele gritou “Allahu Akbar” (Deus é grande, em árabe) antes de tentar atacar os militares. O homem foi atingido por cinco disparos e ficou gravemente ferido.

O primeiro-ministro francês, Bernard Cazeneuve, declarou que o ataque foi “terrorista em sua natureza”. O Ministério do Interior afirmou que procuradores antiterrorismo estão investigando o incidente.

O agressor portava duas mochilas, mas após verificação constatou-se que estas não continham explosivos, informou a polícia. Um segundo suspeito foi detido, porém a polícia ainda não confirmou seu envolvimento no ataque.


Muito visitado, o Museu Louvre fica no coração da capital francesa e é uma das principais atrações turísticas da cidade. O museu fechou as portas após o incidente desta sexta-feira. Segundo a agência de notícias DPA, os visitantes foram solicitados a permanecer no local. As vias ao redor do museu foram bloqueadas, e as estações de metrô, fechadas.

O Ministério do Interior francês descreveu afirmou no Twitter que o acontecimento foi “um grave incidente para a segurança pública”, afirmando que a prioridade era uma intervenção das forças de segurança.

Patrulhas militares fazem parte das medidas de segurança adotadas após os ataques terroristas ocorridos na França em 2015 e 2016. Soldados armados são vistos regularmente nos arredores do Louvre, assim como em vários pontos turísticos de Paris, como na Torre Eiffel.

O museu vem registrando queda no número de visitantes após a série de atentados no país. Em 2016, o número de visitantes caiu 15% em relação ao ano anterior, para 7,3 milhões. (Com agências internacionais)

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