Abusando do devaneio, Gleisi defende saques ao comércio no ES e garante que acontecerão em todo o País

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Gleisi Helena Hoffmann (PT-PR) sofre de indigência intelectual, todos sabem, mas há limite para a irresponsabilidade discursiva e de pensamento. Ao longo a perpetração da grave crise que chacoalha o Brasil, por obra da “companheira” Dilma Rousseff, a senadora paranaense acusou a oposição de adotar a tese do “quanto pior, melhor”. Como políticos são seres desprovidos de criatividade, Gleisi repete o mesmo de forma acintosa.

Ré por corrupção no Supremo Tribunal Federal (STF) e tendo se destacado no processo de impeachment pela defesa exaltada de Dilma Rousseff e dos envolvidos no Petrolão, a parlamentar petista não se emenda. Embarca no falatório insano apenas porque ao seu partido não resta outra saída, que não a de caminhar na contramão da lógica e apoiar baderneiros e criminosos.

A senadora, que é acusada, juntamente com o marido, o ex-ministro Paulo Bernardo da Silva (Planejamento e Comunicações), de beneficiar-se do surrupio do dinheiro de servidores federais (inclusive aposentados) que recorreram a empréstimos consignados, resolveu apoiar também os criminosos que, durante a greve da PM capixaba, saquearam o comércio no Espírito Santo.

“O que nós vimos no Espírito Santo, por exemplo, com a crise de segurança e os saques que nós estamos vendo? Isso é consequência também do desemprego, da falta de acesso das pessoas à comida, aos bens básicos, da falta de recursos na sociedade”, disse a senadora ao programa “Diálogos” da GloboNews. A senadora insinua que os saques aos estabelecimentos comerciais, propiciados pelo motim da Polícia Militar, se devem à fome e ao desemprego.


Contudo, os telejornais mostraram que não foram pessoas com fome invadindo o comércio em busca de comida. O que se viu foi um hora de saqueadores – inclusive mulheres – carregando aparelhos de tevê, colchões, roupas, sapatos e até sofás e poltronas. Produtos que não se enquadram como itens básicos de sobrevivência. Foram saques para mobiliar a casa e renovar o guarda-roupa, ação típica de bandidos.

Gleisi também esqueceu que o desemprego foi produzido pelo PT, especialmente no período comandado por Dilma, a quem Gleisi serviu como ministra. Para a senadora, o Espírito Santo é um caso típico do que se está querendo implantar no Brasil: a política de austeridade.

“Esses dias eu estava no plenário e um dos senadores do Espírito Santo estava fazendo um discurso de que o estado tinha feito o dever de casa e equilibrado suas finanças. Aí, você vê lá e a PM está há quanto tempo sem reajuste? Sete anos sem reajuste. Então isso tem impacto. Vai acontecer no Brasil também”, torce Gleisi. Ou seja, austeridade fiscal não é uma palavra bem-vinda à senadora petista.

A questão é que a austeridade fiscal, que levou ao arrocho salarial – culminando com a greve da PM que permitiu os saques –, foi adotada para tentar corrigir os estragos na economia produzidos pelos petistas. Perdida em delírios heterodoxos e esquerdistas, Gleisi culpa a austeridade pela queda de Dilma, quando essa [austeridade] foi um imperativo para tentar reverter as loucuras econômicas cometidas pela então presidente.

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