Com discurso delinquente, em SP, o dissimulado Lula ousa dar lição de moral nos adversários

Nada pode ser mais delinquente do que o comportamento dissimulado de Lula, que usa a grave crise econômica que o próprio Partido dos Trabalhadores criou para tentar ressurgir na cena política e, quem sabe, escapar de uma condenação no âmbito da Operação Lava-Jato.

Responsável pelo período mais corrupto da história brasileira e afundando seguidamente na lama do Petrolão, Lula ousou discursar nesta quarta-feira (15), na Avenida Paulista, em São Paulo, para uma claque de aluguel formada por sindicalistas e integrantes de movimentos sociais, cujo único compromisso é promover baderna nos locais em que a esquerda bandoleira determinar.

Diante de sindicalistas que passaram o dia todo sem trabalhar, mas causando transtornos aos habitantes da maior cidade brasileira, Lula cometeu o desatino de afirmar que “está ficando cada vez mais claro que o golpe dado nesse país não foi apenas contra a Dilma, contra os partidos de esquerda”, mas para “acabar com as conquistas da classe trabalhadora ao longo de anos, com a reforma trabalhista e da Previdência”.

Se há no Brasil um culpado por arruinar o principal direito do trabalhador, o emprego, esse é o PT, que, a reboque da pirotecnia oficial e do banditismo político, tratou a economia como discussão de boteco e acabou produzindo 13 milhões de desempregados, sem contar os que estão na informalidade, os profissionais subaproveitados e os que desistiram de procurar uma vaga de trabalho.

Lula e sua sucessora, a irresponsável Dilma Rousseff – que continua acreditando ser a versão de saias de Aladim, o folclórico gênio da lâmpada – liquidaram a economia brasileira em apenas uma década, levando a população ao desespero por causa não apenas do desemprego, mas pelo retorno da inflação, o avanço da inadimplência, a disparada do endividamento das famílias e a corrosão dos salários. Mesmo assim, Lula recorre à delinquência intelectual e ressuscita a tese do golpe.

Como se não bastasse, Lula disse aos seus aduladores, que se amontoaram em apenas quatro quarteirões da Avenida Paulista, que a solução da previdência social está na retomada do crescimento econômico, pois o problema do País “não é de dinheiro”.


“Eu queria que o Meirelles e o Temer ouvissem o recado de vocês. A Previdência tem problema? Tem. Quer resolver? Ao invés de fazer a reforma, faça a economia voltar a crescer, a gerar emprego, aumenta os salários e a receita vai voltar a crescer”, disse o messiânico Luiz Inácio da Silva, que agarra-se a discursos obtusos para anestesiar a massa ignara que o aplaude sem saber a razão.

“Somente quando a gente tiver um presidente legitimamente eleito, com credibilidade e confiança da sociedade, é que a gente vai conseguir fazer esse País voltar a crescer, gerar emprego e recuperar a confiança que esse povo já teve”, disse o petista, que tentar voltar ao Palácio do Planalto não apenas para terminar a lambança e o roubo aos cofres públicos, mas também e principalmente para escapar de um mandado de prisão.

Fingido ignorar a existência do Mensalão do PT, o primeiro escândalo da era petista que serviu para comprar o apoio de parlamentares corruptos, Lula criticou a base aliada conquistada por Michel Temer no Congresso.

“Toda essa força está predestinada a tentar colocar goela abaixo da sociedade brasileira uma reforma da aposentaria que vai praticamente fazer com que milhões e milhões de brasileiros não consigam se aposentar, vai fazer com que os trabalhadores mais pobres, sobretudo os rurais no Nordeste, passem a receber metade de um salário mínimo sem ter noção do que esses trabalhadores representam para a economia das pequenas cidades desse País”, disse o ex-metalúrgico.

Lula é o chefe supremo da organização criminosa que levou o Brasil ao maior escândalo de corrupção da história da Humanidade, com ramificações em vários países, mas continua acreditando que seu discurso embusteiro ainda está no prazo de validade.

Vivêssemos em um país minimamente sério, com cidadãos igualmente responsáveis, Lula já estaria longe da política. Ao contrário, o ex-presidente acha-se no direito de, com um currículo que faz inveja aos mais hábeis mafiosos, dar lições de moral nos adversários políticos. Enfim…

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