Velho Chico: Gleisi relembra Odorico Paraguaçu e diz que Lula é “o pai e a mãe” da transposição

A senadora Gleisi Helena Hoffmann (PT-PR) age de forma ensandecida ao defender Lula, o dramaturgo do Petrolão, e o petismo, corrente política que levou o Brasil às ruínas. Mesmo assim, os “companheiros” fingem ignorar a realidade, apenas porque lutam desesperadamente para não desaparecer da cena política. Afinal, “nunca antes na história deste país” a corrupção e a incompetência foram tão avassaladoras quanto na era petista

Em mais um discurso desconexo no plenário do Senado, que remeteu aos melhores momentos de Odorico Paraguaçu, hilário personagem criado pelo competente e saudoso Dias Gomes, a parlamentar petista disse que o governo de Michel Temer tenta se apropriar da transposição das águas do Rio São Francisco, obra que agora “não tem paternidade nem maternidade”.

Prosseguindo nessa batida delirante, Gleisi Helena afirmou que a “inauguração popular da obra” (em mais de uma década de superfaturamento e incompetência, o PT não conseguiu inaugurar a obra que Temer concluiu em seis meses), teria tido a presença de 50 mil pessoas na Paraíba, no último final de semana, evento que contou com a presença de Lula, Dilma Rousseff e outros próceres petistas.


“O povo foi espontaneamente encontrar os ex-presidentes Lula e Dilma Rousseff em reconhecimento, pelo empreendimento”, delirou Gleisi. A “inauguração fake” foi presenciada por no máximo cinco mil pessoas transportadas pelo governador paraibano, Ricardo Coutinho, e com a ajuda financeira da CUT e do MST, que armaram um teatro mambembe para Lula “inaugurar” a obra.

Ré por corrupção e lavagem de dinheiro em ação penal que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF) no âmbito da Operação Lava-Jato, Gleisi Hoffmann foi acusada por sete delatores de participação no esquema criminoso conhecido como Petrolão, além de ser alvo de outras investigações da Polícia Federal que apuram crimes semelhantes ou correlatos.

Em vez de se preocupar em defender o indefensável (leia-se Lula e o petismo), Gleisi deveria criar coragem e explicar aos brasileiros os motivos que a levaram a guindar um pedófilo ao cargo de assessor especial na Casa Civil. Condenado a mais de cem anos de prisão e conhecido como o “Monstro da Casa Civil”, Eduardo Gaievski foi incumbido por Gleisi de cuidar dos programas federais destinados a crianças e adolescentes. Tudo no melhor estilo urso faminto diante do pote de mel.

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