O crescente inferno astral do PT e a perspectiva de ser presa no escopo da Operação Lava-Jato têm feito mal à senadora Gleisi Helena Hoffmann (PT-PR), que disparou um destampatório de insultos, pragas e maldições contra o presidente Michel Temer em artigo que traz sérios indícios de desequilíbrio.
“O governo está acuado em sua perversidade, ilegitimidade e fraqueza moral. Mas mesmo acossado, o presidente que articulou o golpe não se cansa de encher seu caldeirão de maldades, como acabamos de ver com a aprovação do projeto que introduz a terceirização ilimitada. A felicidade dos adeptos do ultraliberalismo, no entanto, está indo por água abaixo. É só ver o que acontece no país”, escreve Gleisi.
A senadora conseguiu a proeza de ver um milhão de pessoas nas ruas contra Temer, quando na verdade o protesto não reuniu sequer um décimo desse contingente.
Para a senadora petista, “a grande virada contra essa onda de atentados ao povo” começou no dia 8 de março e teve seu ponto mais alto uma semana depois, quando mais de um milhão de pessoas saíram às ruas contra as reformas do governo: “Essa resistência ficará mais clara ainda pelo fracasso das mobilizações do Vem Pra Rua e do MBL neste último domingo”, afirma.
“O cerco a Michel Temer está se fechando e a pressão do povo e de diversos segmentos da sociedade vai exorcizar esse mal que ainda insiste e para se salvar”, continua Gleisi em seu cipoal de pragas.
“Temer recorre ao que lhe é possível, inclusive as manobras casuísticas, como a anunciada decisão de excluir servidores públicos estaduais e municipais da proposta de reforma da Previdência. Neste caso, ele procura cinicamente jogar para prefeitos e governadores o desgaste de medida tão impopular. Tenta, dessa forma, preservar o que está lhe escapando das mãos graças ao repúdio da sociedade”, afirma a senadora.
Tomada por transtorno do pensamento, Gleisi Helena fala no “caldeirão de Temer”: “Mas mesmo acossado, o presidente que articulou o golpe não se cansa de encher seu caldeirão de maldades, como acabamos de ver com a aprovação do projeto que introduz a terceirização ilimitada. A felicidade dos adeptos do ultraliberalismo, no entanto, está indo por água abaixo. É só ver o que acontece no país.”
Que Temer não é o presidente dos sonhos todos os brasileiros sabem, mas o peemedebista vem tentando consertar o estrago deixado por Dilma Rousseff e seus quejandos. Contudo, Gleisi não é a pessoa mais gabaritada para disparar críticas e maledicências na direção de qualquer político, pois seu currículo fala por si só.
Ré por corrupção e lavagem de dinheiro em processo decorrente da Lava-Jato, acusada por sete delatores de ter embolsado propina do Petrolão e investigada em outras três operações da Polícia Federal, Gleisi deveria dedicar parte do tempo para explicar aos brasileiros a decisão de guindar à Casa Civil, na condição de assessor especial, um pedófilo conhecido no Paraná e condenado a mais de cem anos de prisão. Eduardo Gaievski, o “Monstro da Casa Civil”, foi incumbido pela então de ministra de cuidar dos programas federais destinados a criança e adolescentes. Tudo no melhor estilo “raposa tomando conta do galinheiro”.