Nada pode ser pior para uma nação do que a ignorância dos políticos e a subserviência ideológica. No afã de tentar salvar o alarife Lula de uma condenação no escopo da Operação Lava-Jato, três governadores articulam o lançamento de carta pública em apoio à candidatura do petista à Presidência da República em 2018. Nessa operação alinhavada pelo esquerdismo delinquente que destruiu o País, estão os governadores Flávio Dino (PCdoB), do Maranhão, Tião Viana (PT), do Acre, e Fernando Pimentel (PT), de Minas Gerais.
O plano é divulgar a tal carta logo após o depoimento de Lula ao juiz Sérgio Moro no próximo dia 10 de maio, quando o dramaturgo do Petrolão será ouvido no escopo do processo que trata do malfadado e polemico triplex em Guarujá, no litoral paulista. Lula nega ser dono do imóvel, enquanto os investigadores da Lava-Jato e o ex-presidente da OAS, Léo Pinheiro, garante que o apartamento praiano pertence ao petista.
O plano arquitetado por Dino, Viana e Pimentel já é considerado no meio político como suicida, pois é grande a chance de Lula ser condenado em segunda instância em pelo menos uma das ações penais e tornar-se inelegível. A ideia surgiu no rastro da recente pesquisa Datafolha sobre a eleição presidencial de 2018, mas é preciso lembrar que até a corrida ao Palácio do Planalto ainda faltam dezoito meses.
Ademais, o fato de Lula aparece r na dianteira da canhestra pesquisa não significa que sua eleição está garantida. Aliás, o Datafolha pouca importância deu na tal pesquisa ao índice de rejeição do petista-mor.
No caso de uma eventual condenação ser confirmada por colegiado da Justiça, no caso pelo Tribunal regional Federal da 4ª Região (TRF-4), Lula não apenas perderá as condições de ser candidato, mas poderá ser preso, de acordo com recente entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF).
A estratégia dos governadores revela, além do desespero que reina na cúpula do Partido dos Trabalhadores e da esquerda nacional, o grau de degradação a que chegou a legenda que certa feita apresentou-se ao eleitor brasileiro como a salvação do País. Essa análise encontra respaldo no fato de o PT não ter qualquer outro nome presidenciável, exceto o de Lula. O objetivo da manobra é, depois do esperado depoimento, colocar parte da opinião pública contra o Judiciário.
Com o avanço das investigações da Operação Lava-Jato e a prisão de vários “companheiros” envolvidos no maior escândalo de corrupção da história, o Petrolão, além de outros tantos que aguardam julgamento em liberdade, Lula tornou-se a única opção em termos de candidatura de um partido político que acertadamente já foi comparado a uma organização criminosa.
A tese que embasou essa atabalhoada operação de apoio à candidatura de Lula é a de que todos os políticos são corruptos. Sendo assim, os esquerdistas decidiram incensar um corrupto conhecido e alinhado ideologicamente.