Dissimulado e oportunista de quinta, Lula afirma que a Lava-Jato destruiu parte da indústria brasileira

Alvo de várias ações penais no âmbito da Operação Lava-Jato e acusado de corrupção, lavagem de dinheiro, organização criminosa e tráfico de influência, entre outros crimes, Lula continua acreditando ser a personificação da pedra filosofal. Isso porque o petista-mor insiste em circular Brasil afora pregando suas sandices, forma que encontrou para tentar sobreviver politicamente depois do maior escândalo de corrupção de todos os tempos, o Petrolão, e, se possível, escapar da prisão.

Responsável pelo período mais corrupto da história brasileira e pela desastrada política econômica que, continuada pela “companheira” Dilma Rousseff, levou o País à débâcle, Lula ousa dizer que a Operação Lava-Jato está a destruir parte da indústria nacional. Ou seja, Lula foi o mentor da roubalheira sistêmica que colocou o Brasil de pernas para o ar, mas a culpa é da operação que investiga os crimes cometidos.

“A Lava-Jato está destruindo uma parte da indústria nacional. As pessoas têm vergonha de falar isso, mas é verdade”, afirmou o petista, na noite de quarta-feira (28), durante evento em comemoração aos 25 anos da Confederação Nacional dos Metalúrgicos.

De acordo com o ex-presidente da República, as ações da Lava-Jato, que atingiram as maiores empreiteiras do País, afetaram o setor da construção civil, provocando a demissão em massa de mais de meio milhão de trabalhadores. Tal entendimento permite pensar que para Lula não importa a roubalheira, desde que não haja demissões.


“Nós não temos noção do prejuízo nacional. A construção civil mandou embora mais de 600 mil trabalhadores”, afirmou o delinquente intelectual, para quem a única saída para a crise atual é realização imediata de eleições diretas.

Prestes a ser condenado pelo juiz Sérgio Moro no caso que envolve o polêmico e conturbado apartamento triplex no Guarujá, no litoral paulista, Lula arriscou comparar os dias atuais ao período em que foi preso no fim da ditadura militar.

“Acharam que iam me destruir em 80, quando me prenderam. Quando me prenderam a greve cresceu e ficou mais forte”, disse Lula, que na ocasião presidia o Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo dos Campos, no ABC paulista, e acabou preso, com base na Lei de Segurança Nacional, por comandar uma greve de 141 mil metalúrgicos.

Ciente de que retornar ao Palácio do Planalto lhe blindaria contra possíveis mandados de prisão, Lula volta a jogar para a plateia, como se a extensa maioria da opinião pública desconhecesse a realidade. O petista pode falar e fazer o que quiser, até porque o Brasil ainda é uma democracia de fato e de direito, mas essas ameaças veladas servem para nada.

Mesmo diante da ameaça de a “companheirada” sair às ruas do País, com promessa de violência, caso Lula venha a ser condenado e preso, esse discurso matreiro não mais intimida e nem convence. O melhor que Lula tem a fazer é reconhecer que errou e acertar as contas com a Justiça, mas isso não acontecerá jamais porque em jogo está um projeto criminoso de poder que envolve a esquerda como um todo.

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