Lava-Jato: Lula prestará depoimento como testemunha da “companheira” Gleisi, acusada de corrupção

Na próxima sexta-feira (7), um exemplo vivo do apodrecimento contínuo do Partido dos Trabalhadores terá lugar na Justiça. Responsável pelo período mais corrupto da história nacional, Lula, ex-presidente da legenda e ex-presidente, prestará depoimento como testemunha de defesa da senadora Gleisi Helena Hoffmann (PT-PR), atual comandante do partido.

Ré por corrupção em ação penal que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF) e acusada por sete delatores da Operação Lava-Jato de ter recebido dinheiro de propina do esquema criminoso conhecido como Petrolão, Gleisi não titubeou em indicar como testemunha de defesa alguém mais enrolado criminalmente do que ela própria. Afinal, Lula é réu em cinco ações penais por corrupção, lavagem de dinheiro, ocultação de patrimônio e outros crimes correlatos.

Lula é testemunha de defesa da senadora Gleisi Hoffmann na ação em que a petista é acusada de receber R$ 1 milhão em propina do esquema de corrupção que derreteu os cofres da Petrobras. O dinheiro, segundo as investigações e os delatores da Lava-Jato, foi utilizado na campanha de Gleisi ao senado, em 2010.


O depoimento de Lula acontecerá na sede da Seção Judiciária do Estado de São Paulo. Além do ex-metalúrgico, Gleisi também arrolou a ex-presidente Dilma Vana Rousseff (PT) como testemunha.

A audiência de Dilma foi designada para 28 de julho. Quatro dias antes, em 24 de julho, será a vez de Maria das Graças Foster, ex-presidente da Petrobras, depor como testemunha de defesa de Gleisi. A ex-presidente da estatal petrolífera certamente dirá que desconhece qualquer vantagem indevida à senadora paranaense, até porque um depoimento adverso poderia arrastá-la para o olho do furacão em que se transformou a Operação Lava-Jato.

Todo cidadão tem direito à ampla defesa, garantia que também se estende a Gleisi Hoffmann e seus quejandos, mas a senadora continua devendo aos brasileiros de bem ume explicação sobre a indicação de um pedófilo conhecido para cargo de confiança na Casa Civil.

Eduardo Gaievski, pedófilo condenado a mais de 100 anos de prisão e filiado ao PT, assumiu cargo de confiança na Casa Civil, enquanto Gleisi chefiava a pasta, e foi incumbido de cuidar dos programas federais destinados a crianças e adolescentes. Tudo no melhor estilo “raposa tomando conta do galinheiro”.

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