Brasileiros precisam impedir golpe petista para evitar a prisão de Lula, o comandante do Petrolão

Desde a tramitação do processo de impeachment que ejetou Dilma Vana Rousseff da Presidência da República, os petistas e seus arremedos ideológicos insistem na tese do golpe, como se o cumprimento da legislação vigente fosse uma aberração.

O PT escolheu um peemedebista como vice de Dilma, que por sua vez incorreu em crime de responsabilidade, sem considerar a corrupção sistêmica, mas mesmo assim a legenda não desiste da cantilena de que o governo atual é ilegítimo. Considerando que ilegítimo é tudo aquilo que foge à lei, o governo de Michel Temer é legítimo porque está dentro da lei, apesar das ilegalidades cometidas por muitos dos seus integrantes.

Com a condenação de Luiz Inácio da Silva a nove anos e seis meses de prisão, no escopo da ação penal que tem como foco os crimes de corrupção e lavagem de dinheiro cometidos na esteira do polêmico apartamento triplex no Guarujá, no litoral paulista, o PT agora tenta emplacar um golpe para evitar o encarceramento do dramaturgo do Petrolão.

De forma sorrateira e silenciosa, o deputado federal Vicente Cândido (PT-SP) incluiu no relatório sobre a Reforma Política artigo que, caso aprovado, impedirá a prisão de candidatos até oito meses antes da eleição.

Tal artigo, já batizado como “emenda Lula” e que passaria a valer já em 2018, altera o Artigo 236 do Código Eleitoral, que proíbe a prisão 15 dias antes do pleito. Trata-se de um golpe descarado e com todas as letras, contra o qual os brasileiros de bem deve protestar com veemência, exigindo a sua derrubada de maneira incontestável.


A proposta causou desconforto no meio político, pois o que se busca com essa manobra rasteira e covarde é evitar que o responsável pelo período mais corrupto da história nacional acabe atrás das grades.

Como o PT desidrata desde a deflagração da Operação Lava-Jato e luta de forma desesperada para não desaparecer do cenário político, a única saída, para os petistas, é garantir a candidatura de Lula no próximo e evitar o quase desparecimento da legenda. Afinal, o PT não tem outro nome para disputar a Presidência, que não o de Lula.

Lula desfruta do direito de recorrer em liberdade da sentença proferida pelo juiz Sérgio Moro, mas se a condenação for mantida pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), o petista-mor tornar-se-á inelegível com base na Lei da Ficha Limpa. De tal modo, os “companheiros” tentam salvar a pele do chefe da quadrilha do Petrolão – a afirmação é do Ministério Público Federal.

Não se pode esquecer que em 2008, através do deputado federal Denavir Ribeiro (PT-SP), o então presidente Lula ensaiou uma mudança na Constituição Federal para garantir o terceiro mandato, mas diante da reação da opinião pública o projeto foi devidamente abandonado.

Naquele momento, Lula queria não apenas garantir o direito de ocupar por mais quatro anos, a partir de 2010, o Palácio do Planalto, mas garantir o avanço do projeto criminoso de poder do PT e de seus “puxadinhos ideológicos”. O plano inicial consistia em repetir a atuação do Partido Revolucionário Institucional (PRI), que durante setenta anos ficou no poder no México.

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