Em novo delírio, Gleisi diz que a Venezuela, onde Maduro mata seu povo, é mais democrática que o Brasil

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, que tenta estrangular os resquícios da democracia do país com um simulacro de Constituinte, é condenado ao redor do planeta, mas a esquerda latino-americana insiste em incensar um ditador truculento e covarde.

Essa aberração com viés homicida, que mata o povo que ousa protestar, que deixa o país, que nada em petróleo, passando fome por total incompetência de Maduro e seus sequazes, é aplaudida pela senadora Gleisi Helena Hoffmann (PR), presidente do PT, que enxerga na Venezuela um exemplo de democracia a ser seguido pelo Brasil.

Em mais um artigo marcado pelo desvario, publicado no jornal “Folha de S. Paulo”, Gleisi chama o plebiscito, que pretende liquidar o Legislativo, controlado pela oposição, como “mais uma decisão popular, o que parece não ser do agrado do governo ilegítimo do Brasil”.

Ao defender o plebiscito liberticida de Nicolás Maduro, o tiranete bolivariano, Gleisi dá respaldo à tese amalucada e desonesta do chavismo de que os opositores do regime não querem ‘justiça social’.

“Ao convocar o povo para decidir sobre seu próprio futuro, o presidente Nicolás Maduro afrontou os interesses de quem, invariavelmente, se posiciona contra o uso dos recursos do petróleo na área social”, escreveu a presidente do PT.

Gleisi atribui a um “cerco” da oposição a violência assassina de Maduro. Admite mais de 100 mortos, mas pretende, mentirosamente, que as mortes ocorram dos “dois lados”: “Há pelo menos dois anos, resiste aos golpes da oposição, a qual iniciou um violento processo de desestabilização política que mergulhou a nação no caos. Assim, os opositores de Maduro alimentam uma polarização que deixou mais de cem mortos, de ambos os lados”.


Em mais um sinal de que perdeu o controle, Gleisi compara o Brasil à Venezuela e ao seu regime desastroso e fratricida, de forma desfavorável : “Suas atitudes [de Maduro], inclusive, contrastam em muito com a atual experiência de alguns vizinhos latino-americanos, que viram a democracia ruir após golpes parlamentares ou judiciais patrocinados pela união entre as elites econômicas e os partidos conservadores”.

Gleisi, que costuma visitar acampamentos do MST usando caros lenços da grife Frances Louis Vuitton, teve o marido preso sob a acusação de chefiar uma quadrilha responsável por subtrair mais de R$ 100 milhões de servidores federais e aposentados, e é ré por corrupção no STF, ataca a ‘elite gananciosa’ da Venezuela:
“A exemplo do que ocorre em outros locais, a elite venezuelana também não quer dividir o bolo com os mais pobres, algo representativo da herança cultural e da colonização dos povos do continente. No entanto, precisará de votos para impor sua agenda diante do governo Maduro.”

O surto de Gleisi Helena chega ao auge quando compara uma nação à beira da guerra civil com o Brasil e garante que o país conflagrado está melhor do que aqui:

“Aqueles que, aqui no Brasil, clamam por democracia na Venezuela deveriam começar a clamar por democracia também no nosso país, uma vez que ela foi usurpada por um golpe parlamentar que arrancou uma presidenta inocente e legitimamente eleita e que mantém no poder um corrupto comprovado, com altíssima rejeição popular. Antes de bisbilhotar na casa dos outros, cuidemos da nossa. Na Venezuela, como no Brasil, a solução é o voto.”

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