EUA impões sanções financeiras a Maduro, após a polêmica e ditatorial Constituinte na Venezuela

O governo dos Estados Unidos impôs, nesta segunda-feira (31), sanções financeiras ao presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, um dia após o regime chavista realizar eleicao para Assembleia Nacional Constituinte, duramente rechaçada pela comunidade internacional e pela oposição venezuelana.

A Casa Branca, por meio do assessor de Segurança Nacional, H.R. McMaster, e do secretário do Tesouro, Steve Mnuchin, chamou Maduro de “ditador”, referência que traduz o perigoso momento que atravessa a combalida Venezuela.

Todos os ativos em nome de Nicolás Maduro, o tiranete bolivariano, estão congelados, ao mesmo tempo em que instituições financeiras norte-americanas não poderão realizar transações com o venezuelano.


“As eleições ilegítimas de ontem confirmaram que Maduro é um ditador que ignora a vontade do povo venezuelano”, disse o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin.

Antes da votação, especulava-se que a Casa Branca imporia também sanções ao petróleo venezuelano, que tem nos EUA seu principal cliente. Segundo fontes do Congresso e do governo Trump ouvidas pela Associated Press, essa punição ainda não foi descartada.

Na última semana, integrantes da cúpula chavista e da estatal do petróleo PDVSA foram submetidos a sanções. O vice-presidente Tareck el-Aissami teve US$ 500 milhões em ativos congelados sob a acusação de envolvimento no tráfico internacional de drogas, assunto que é de conhecimento público.

Maduro ainda não se pronunciou sobre a punição. Há dias, o ditador bolivariano condecorou os chavistas sancionados pelo Departamento do Tesouro americano. (Com informações da Associated Press)

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