Os problemas do Brasil começaram quando Dilma Rousseff legalmente apeada da Presidência na esteira de um processo de impeachment. Antes, tudo ia bem nesse falso País de Alice.
Pelo menos é o que se deduz a partir do último artigo da senadora Gleisi Helena Hoffmann (PT-PR), que ignora a monstruosa desorganização da economia nacional e o maior esquema de corrupção da história da Humanidade, obras do Partido dos Trabalhadores e seus “puxadinhos ideológicos”. A culpa é do presidente Michel Temer, que errou de forma grosseira ao não revelar à população a herança deixada por Dilma.
“Em pouco mais de um ano no governo, Michel Temer vem cumprindo à risca o roteiro para o qual foi designado pelos arquitetos do golpe contra Dilma Rousseff. Como se fosse um Robin Hood às avessas, Temer tira recursos de programas voltados aos mais pobres para garantir os benefícios dos mais ricos”.
O PT, que tentou fazer a revolução pela corrupção, saqueando os cofres da Petrobras, é apontado como exemplo por ter acumulado um grande “capital social”: “Em ritmo acelerado, vamos queimando o capital social acumulado nos 13 anos de mandatos do PT, que fizeram do Brasil um exemplo para o mundo desenvolvido, sobretudo pela capacidade para acabar com problemas crônicos da nação, entre eles a fome, e ainda reduzir consideravelmente a pobreza”.
Sofrendo de conhecida delinquência intelectual, Gleisi cobra de Temer medidas que o PT não tomou depois de treze anos no poder. A senadora, que é nominada como ‘Coxa’ e ‘Amante’ nas planilhas de propina das empreiteiras do Petrolão, parece não ter limites.
A senadora paranaense também ataca o Ministério Público, que revelou o esquema de corrupção do PT: “Em nenhum momento, o presidente ilegítimo acenou, por exemplo, com a taxação de grandes fortunas ou de lucros e dividendos para tapar os “buracos” no orçamento de que tanto fala. Também se recusa em discutir a redução das mordomias de uma casta privilegiada do serviço público, que recebe aumentos e acumula benefícios pecuniários inimagináveis aos meros mortais. Somado a tudo isso, a aristocracia do serviço público despreza o Brasil real. O Conselho Nacional do Ministério Público se autoconcedeu um aumento salarial de 16%. Logo eles, que recebem os maiores salários da República e são os arautos da moralidade”.
Esquecendo-se do que fez o seu partido, Gleisi Helena tenta mostrar em seu artigo um reduto de maravilhas fruto das ações do petismo: “E assim que vão desconstruindo o Brasil com que sonhávamos e começamos a construir. Um país onde havia menos desigualdade social e que já havia afastado de sua agenda fantasmas históricos como a fome e a dívida externa; em que jovens passaram a ter acesso à educação e onde milhões haviam deixado a informalidade para ingressar no mercado de trabalho”.
Cínica e abusada, Gleisi sugere que todos os problemas, que o PT manteve ou aumentou, surgiram depois que Temer chegou ao poder: “Enquanto os pobres se espalham novamente pelas ruas e dormem nas praças, Temer e a aristocracia estatal distribuem milho aos pombos gordos de Brasília e de sua burocracia estatal”.
No radar dos companheiros, os “pombos gordos” – Lula, Dilma, Paulo Bernardo e a própria Gleisi – tiveram seus crimes esquecidos, mas aqui no UCHO.INFO os desmandos da cúpula do partido jamais serão esquecidos, pelo contrário, pois é preciso não apenas desconstruir a desfaçatez típica do PT, mas combater o banditismo político que tomou conta do Estado.
A presidente nacional do PT deveria deixar a hipocrisia de lado e, em rompante de coragem, explicar aos brasileiros de bem a decisão de nomear um pedófilo conhecido para cargo de confiança na Casa Civil da Presidência. Quando Gleisi chefiava a pasta, o pedófilo petista Eduardo Gaievski foi incumbido de cuidar dos programas federais para crianças e adolescentes, tudo no melhor estilo “raposa tomando conta do galinheiro”. Condenado a mais de cem anos de prisão por pedofilia, Gaievski continua filiado ao PT.