Após espetáculo pífio da esquerda revanchista, Câmara abre nova sessão para votar denúncia contra Temer

Nada pode ser pior na política do que o oportunismo rasteiro que embala seus atores. Com o Brasil ainda sofrendo as consequências de uma grave crise econômica – legado do governo mais corrupto e incompetente de todos os tempos –, deputados federais da oposição decidiram não registrar presença em plenário, inviabilizando a realização da sessão de votação da segunda denúncia contra o presidente Michel Temer (PMDB).

Esse comportamento desqualificado é fruto de quem tem certeza da derrota, mas busca a qualquer preço patrocinar desgaste à base governista e ao Palácio do Planalto, estratégia que não muda a ordem das coisas. Diante desse impasse, o mercado financeiro nacional rodou nesta quarta-feira (25) com a devida cautela, confirmando o viés nocivo e colérico da decisão dos oposicionistas.

A ópera bufa da oposição tem como foco não apenas fazer o governo Temer sangrar politicamente, mas produzir um discurso mambembe a ser usado nas eleições do próximo ano, como se o eleitorado nacional desconhecesse a realidade.

Depois de encenar espetáculo pífio no Salão Verde da Câmara dos Deputados, transformado em plenário improvisado, a oposição, comandada pela esquerda raivosa, fez discursos acalorados contra o governo, que continua a ser classificado como golpista, definição que representa um atentado ao bom senso e à legislação vigente.


Vencido o impasse, o presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), abriu nova sessão para iniciar o processo de votação, conseguindo a presença registrada no painel de mais de 300 parlamentares. Isso significa que o processo deverá avançar pela noite, podendo entrar na madrugada de quinta-feira (26).

A reviravolta se deu porque parlamentares passaram a defender a tese de que se ausentar da votação representa um ato contra o País e a população. Considerando que a classe política brasileira não está em condições de apostar no escuro, a saída foi mudar os planos e aceitar que a denúncia contra Temer e os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria-Geral da Presidência) será barrada.

Ao UCHO.INFO não cabe defender esse ou aquele político, acusado de corrupção ou não, mas exigir que os interesses do País sejam priorizados e a lei respeitada em sua inteireza. Desesperada por não conseguir se livrar das danosas reticências do Petrolão, maior e mais ousado esquema de corrupção de todos os tempos, a esquerda verde-loura tenta a todo custo evitar a intensa desidratação política das legendas.

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