Pela primeira vez em 60 anos, Itália está fora da Copa do Mundo

O que muitos temiam – e alguns previam – acabou acontecendo: a Itália está fora da Copa do Mundo de 2018, na Rússia. Com o empate sem gols diante da Suécia, no lendário estádio San Siro, em Milão, a seleção italiana de futebol perdeu a derradeira oportunidade de carimbar o passaporte rumo à edição de 2018 do maior evento futebolístico do planeta.

Ao desperdiçar a última chance na repescagem europeia, a Azzurra, após 60 anos, estará de fora de uma Copa do Mundo. Será a terceira vez na história – e a primeira desde 1958 – que a seleção tetracampeã não participará do certame.

O temor que rondava os torcedores italianos já era dado como certo por especialistas no esporte bretão desde a Copa de 2010, na África do Sul, quando a Azzurra não passou da primeira fase. No Brasil em 2014, o fiasco se repetiu, mas os dirigentes italianos não conseguiram enxergar o óbvio.


Especialistas afirmam que o número excessivo de jogadores estrangeiros que atuam no futebol italiano impede o surgimento de estrelas locais, movimento que acaba refletindo na seleção do país europeu.

O técnico da Azzurra, Giampiero Ventura, pode ter encontrado dificuldades para transmitir aos jogadores da seleção italiana sua estratégia de jogo. Isso fará com que o tranquilo treinador caia em desgraça na imprensa italiana, conhecida por ser ácida e imperdoável.

A Copa de 2018 tem até o momento 29 seleções classificadas. Além da Suécia, já se classificaram os seguintes selecionados: Egito, Nigéria, Senegal, Marrocos, Tunísia, Rússia (país-sede), Brasil, Bélgica, Inglaterra, França, Alemanha, Islândia, Polônia, Portugal, Sérvia, Espanha, Argentina, Colômbia, Uruguai, Costa Rica, Panamá, México, Irã, Japão, Coreia do Sul, Arábia Saudita, Croácia e Suíça.

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