Todo brasileiro provido de bom senso sabe que ao petista Luiz Inácio da Silva, o alarife Lula, resta apenas a vitimização como ferramenta para salvar uma carreira política destruída pelo maior e mais ousado esquema de corrupção de todos os tempos, o Petrolão, assim como para manter uma candidatura que esfarela no rastro do avanço da Justiça.
Responsável pelo escândalo de corrupção desmontado pela Operação Lava-Jato, o ex-presidente tem consciência de que uma eventual eleição ao Palácio do Planalto é a única chance de afastá-lo do cárcere. Condenado em primeira instância, pelo juiz Sérgio Moro, a 9 anos e 6 meses de prisão, no caso do polêmico apartamento triplex no Guarujá, o petista-mor não gostou da decisão do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) de marcar o julgamento de seu recurso para 24 de janeiro.
Com essa decisão, a militância petista, que funciona como massa de manobra e sem direito a pensar, devendo apenas bradar o script rascunhado pela “companheirada”, passou a criticar o Tribunal tão logo a informação foi divulgada pela imprensa. Como se Justiça célere fosse um pecado descomunal no País. Petistas invadiram a internet e ocuparam as redes sociais para criticar a decisão do TRF-4.
Diante da possibilidade crescente de Lula ter a condenação confirmada em segunda instância, ser preso e tornar-se inelegível com base na Lei da Ficha Limpa, a cúpula do Partido dos Trabalhadores não perdeu tempo e passou a atacar a decisão do Tribunal. Quem correu para as redes sociais para esbravejar foi a senadora paranaense Gleisi Helena Hoffmann, presidente nacional da legenda e que assim como o guru político afunda na lama do Petrolão.
Citada nas planilhas de propina da Odebrecht sob o sugestivo codinome “Amante”, o que pode ter rendido constrangimentos familiares, Gleisi correu para o Twitter e retomou a cantilena esquerdista ao registrar sua indignação. “Inacreditável a sanha de perseguição ao Lula. É muito medo dele na eleição!”, escreveu a senadora.
A presidente dos petistas, ao que parece, não se deu conta que o TRF-4 marcou o julgamento de um recurso apresentado pela caríssima defesa de Lula, não para confirmar a condenação do ex-metalúrgico. Se a alegada inocência de Lula é de fato uma realidade incontestável, os “companheiros” deveriam estar tranquilos e animados em relação ao julgamento, cujo resultado dará ao petista-mor a oportunidade de seguir com sua campanha.
Contudo, como Lula depende do dramalhão bandoleiro para continuar candidato, o discurso de perseguição política e caçada judicial é conveniente. Ou seja, o TRF-4 poderá, em breve, decretar o fim da pífia estratégia petista de manter o PT afastado da vala da derrota.
Ciente de que as esmagadoras provas carreadas aos autos têm potencial para confirmar a sentença proferida por Sérgio Moro, podendo inclusiva aumentar a pena, os petistas não querem ouvir falar em julgamento. Apostavam todas as fichas na procrastinação contínua da ação penal, contando com a possibilidade de Lula ser eleito presidente e o caso ser julgado somente após o fim do mandato.
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