Lava-Jato: mandrião experimentado, Lula mente ao dizer “não quero ser candidato se for culpado”

Após a militância petista protestar de maneira ruidosa contra a decisão do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) agendar o julgamento do recurso de Lula, o dramalhão do petista-mor continua em sua trilha.

Preocupado com a possibilidade cada vez maior de o TRF-4 confirmar sentença proferido pelo juiz Sérgio Moro (9 anos e 6 meses de prisão), Lula recorre mais uma vez à dramatização e afirma que é inocente, não abre mão de sua honra, e que sua resistência não é em causa própria, mas pelo PT, partido que já foi comparado a organização criminosa.

“Já desmoralizaram a política, os partidos. Eu fico muito puto que a classe política não reaja. Eu faço minha resistência não é por mim, não. É pelo PT”, disse Lula nesta terça-feira (13) durante reunião das bancadas do PT da Câmara e do Senado, em Brasília.

Condenado no caso do polemico apartamento triplex no Guarujá, cidade do litoral paulista, o ex-metalúrgico quer que os “companheiros” ergam a cabeça para enfrentar diante das acusações contra ele e o partido.

Em discurso de aproximadamente meia hora, Lula afirmou que há uma tentativa de impedir que o PT volte ao poder. “Não quero ser candidato por ser candidato. E não quero ser candidato se for culpado. Eles (acusadores) que apresentem à sociedade uma única culpa. O máximo que conseguem dizer é que Lula sabia”, disse o protagonista do Petrolão.

Aos petistas, em nova incursão na seara da mitomania, Lula afirmou que sua candidatura não é uma blindagem contra eventual prisão. Ele disse que não quer ser um candidato “escondido”, ao mesmo tempo em que não aceita ser condenado sendo inocente.


“Se apresentarem provas contra mim de todas as acusações, terei a satisfação de vir aqui e dizer que não posso ser candidato”, declarou Lula, enfatizando que no caso de confirmação da culpa não teria condições de ser candidato.

O ex-presidente sugeriu aos “companheiros” a leitura do processo em sua inteireza e, na sequência, desconstruam “Power Point” apresentado pelo procurador da Repúblcia Deltan Dallagnol. “Neste momento, acho que só temos uma saída: enfrentar a situação de cabeça erguida”, disse.

Insistindo na tese de que é a “fulanização” da honestidade, Lula não poupou palavras e voltou a se apresentar como lufada messiânica: “Se esse País não voltar à normalidade e as instituições não voltarem a funcionar, esse País não tem jeito”.

Lula e seus tutelados promoveram o maior e mais acintoso esquema de corrupção da história da Humanidade, mas de novo o ex-metalúrgico tenta vender a falsa ideia de que á a derradeira salvação do País.

Se de fato Lula acredita na inocência que destila em seus enfadonhos discursos, deveria estar tranquilo em relação à proximidade do julgamento de recurso pelo TRF-4. Como sua culpa já foi comprovada com largueza, Lula vale-se desses discursos marcados pela dramatização, como se os brasileiros fossem desprovidos de raciocínio.

Não obstante, quanto mais demorada for a decisão do Tribunal em relação ao caso do triplex praiano, maiores seriam as chances de a campanha antecipada de Lula avançar. O líder petista pode até dizer que não será candidato caso sua culpa seja confirmada pela Justiça, mas não é exatamente isso que acontecerá em breve. Seus caros advogados estão preparados para interpor recursos dos mais diversos após decisão do TRF-4.

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