Trump age com covardia ao mudar discurso sobre apoio no Alabama e diz que “sabia que Moore perderia”

Não bastasse ter provado à população do planeta que é um trapalhão inveterado, que não suporta ser contrariado, Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, agora revela ser um covarde com todas as letras. Viés confirmado após a abertura das urnas da eleição ao Senado no conservador estado do Alabama.

Após apoiar de forma incondicional e irresponsável o candidato republicano Roy Moore, acusado de abuso sexual de menores e um extremista conhecido por suas posições contra as minorias, Trump tenta se distanciar da derrota do seu então protegido.

Nesta quarta-feira (13), na Casa Branca, assessores do presidente demonstravam preocupação diante da possibilidade de Trump buscar no próprio partido um culpado pela derrota de Moore, que perdeu a disputa para o democrata Doug Jones.

Apesar das muitas recomendações para não apoiar Roy Moore, o presidente dos EUA, na reta final da disputa, manifestou apoio ao republicano em texto publicado no Twitter: “O povo do Alabama vai fazer a coisa certa. Jones é pró-aborto, fraco no combate ao crime, na defesa aos militares, ruim para donos de armas e veteranos e contra o MURO. […] Roy Moore sempre vai votar com a gente. VOTE EM ROY MOORE”.


Mesmo com essa incontestável prova de seu apoio a Moore, o presidente americano afirmou, por meio de mensagem no Twitter, que desde o começo sabia que Moore não teria chance na eleição. “Eu disse que Roy Moore não tinha condições de ganhar a eleição geral e eu tinha razão. Por isso apoiei primeiro Luther Strange”, escreveu o Trump. “Mas uma vitória é uma vitória. Parabéns a Doug Jones em uma disputa dura.”

Um dos possíveis escolhidos de Trump para receber o fardo da culpa pela derrota de Moore é o senador Mitch McConnell, líder do Partido Republicano na Casa legislativa. McConnell pressionou o presidente para que declarasse apoio a Luther Strange, rival republicano de Moore nas primárias no Alabama, mas a investida fracassou de forma clamorosa nos bastidores da Casa Branca.

Doug Jones recebeu 49,9% dos votos, enquanto Moore somou 48,4% na votação extraordinária convocada depois que Jeff Sessions deixou o Senado norte-americano para se juntar ao gabinete de Trump.

No primeiro momento, Roy Moore se recusou a aceitar a derrota. “Quando a votação é tão próxima, não acabou”, disse. Ou seja, Moore e Trump têm em comum a teimosia, talvez gestada no ventre da ignorância. (Com agências internacionais)

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