PT trabalha para tentar recolocar Lula no poder, mas ignora números do fiasco petista ao longo dos anos

(Edilson Dantas – O Globo)

O ano de 2017 aproxima-se do fim, mas é impossível não dedicar algumas linhas para mais uma vez comprovar a lambança promovida pelo Partido dos Trabalhadores, que arruinou o País a ponto de uma recuperação real exigir ao menos cinco décadas de esforço continuado por parte dos brasileiros de bem.

Durante o período em que ocupou o Palácio do Planalto, o PT valeu-se do populismo barato para ludibriar a parcela incauta da opinião pública, que fisgada pela tese do “pão e circo” acreditou no falso messianismo da “companheirada”.

Petistas e seus “camaradas” da esquerda enchiam o peito para regurgitar as conquistas sociais dos governos Lula e Dilma Rousseff, mas, cientes de que tudo não passava de um embuste previamente combinado e programado, chegaram ao ridículo de lançar mão de slogans tão mentirosos quanto populistas. Lula, o alarife do Petrolão, usou “Brasil, um país de todos” em seus dois governos. Foi à sombra desse bordão que o petista-mor foi festejado mundo afora, com direito a títulos de doutor honoris causa e outras honrarias, todas concedida de maneira equivocada.

Responsável pelo desmoronamento da economia nacional, Dilma Vana adotou “Brasil: país rico é país sem pobreza” como slogan do logotipo do seu governo. Mesmo assim, Dilma adotou como lema do segundo e curto governo o dístico “Brasil, Pátria Educadora”. Na quinta-feira (20), o IBGE, por meio da PNAD Contínua, divulgou dados desanimadores sobre o analfabetismo no Brasil, cenário que compromete sobremaneira o futuro da nação.

Mas o mote dessa matéria não é o analfabetismo que grassa na república bananeira chamada Brasil, mas a ousadia de Lula de querer retornar ao comando do País. A melhor e mais incontestável prova do fiasco que foi o PT no poder surgiu a reboque de levantamento do IBGE que, por conta do conturbado cenário político-institucional, passou ao largo da atenção da sociedade.

De acordo com dados da pesquisa Síntese de Indicadores Sociais 2017 – SIS 2017, divulgada pelo IBGE na última sexta-feira (15), cerca de 50 milhões de brasileiros, o que equivale a 25,4% da população, vivem na linha de pobreza e têm renda familiar de R$ 387,07 – ou US$ 5,50 por dia, valor adotado pelo Banco Mundial para definir se uma pessoa é pobre.


A pesquisa revela que o maior índice de pobreza se dá na Região Nordeste do País, onde 43,5% da população se enquadram nessa situação e, a menor, no Sul: 12,3%. A situação é ainda mais grave se levadas em conta as estatísticas do IBGE envolvendo crianças de 0 a 14 anos de idade. No Brasil, 42% das crianças nesta faixa etária se enquadram nestas condições e sobrevivem com apenas US$ 5,50 por dia.

Quando avaliados níveis de pobreza no País por estados e capitais, ganham destaque – sob o ponto de vista negativo – as regiões Norte e Nordeste com os maiores valores sendo observados no Maranhão (52,4% da população), Amazonas (49,2%) e Alagoas (47,4%). Em todos os casos, a pobreza tem maior incidência nos domicílios do interior do País do que nas capitais, o que está alinhado com a realidade global, onde 80% da pobreza se concentram em áreas rurais.

Lula e seus quejandos retomaram a cantilena de que somente o PT foi capaz de acabar com a desigualdade no Brasil, falácia que ficou patente nos slogans adotados nos governo do partido que já foi acertadamente comparado a uma organização criminosa.

Pois bem, considerando que os números do IBGE são incontestáveis, como sempre, fica provado que a passagem do PT pelo Palácio do Planalto foi um desastre completo, servindo apenas para viabilizar o maior esquema de corrupção de todos os tempos, o Petrolão, que dilapidou os polpudos cofres da Petrobras, mas a Operação Lava-Jato impediu a legenda de avançar com o seu criminoso projeto de poder.

Ademais, o programa Bolsa Família, alardeado pelo PT e seus puxadinhos ideológicos como a solução definitiva para a desigualdade social, não passou de covarde ferramenta para o partido criar e manter um obediente curral eleitoral, algo facilmente comprovado pelos números regionalizados das três últimas eleições presidenciais.

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