Confirmada por unanimidade a condenação de Lula pelo TRF-4, Gleisi Hoffmann delira mais uma vez

Nada pode ser mais utópico e aviltante do que o pensamento bandoleiro da presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, senadora Gleisi Helena Hoffmann. Após a confirmação da condenação do ex-presidente Lula na ação penal que tem na mira o polêmico apartamento triplex no Guarujá, no litoral paulista, Gleisi disse que o resultado é o mesmo que rasgar a Constituição.

“Não vamos aceitar uma sentença que não seja justa. Vamos recorrer, seja qual for o resultado de hoje”, disse a petista, como se assaltar o Estado fosse algo justo e legal. A senadora, que é ré em ação penal por corrupção e lavagem de dinheiro, em trâmite no STF, precisa compreender que o seu partido não é dono do Brasil e muito menos está acima da lei. Aliás, a Constituição federal, em seu artigo 5º, destaca que “todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza”.

Gleisi Helena os manifestantes que foram a Porto Alegre para defender Lula, como sindicatos, o MST e até mesmo integrantes da Força Sindical. O afluxo de “companheiros” À capital gaúcha deixou claro e evidente como os sindicatos gastam o suado dinheiro do trabalhador – com manifestações e protestos a favor de políticos corruptos.


Antes do final do voto do desembargador João Pedro Gebran Neto, relator da Operação Lava-Jato no TRF-4, Gleisi afirmou que o magistrado gastou mais de uma hora para rebater a tese da defesa do ex-metalúrgico que coloca Moro sob suspeição e outra hora para defender o Power Point apresentado por Deltan Dallagnol, procurador da República e chefe da força-tarefa da Lava-Jato.

Citada nas planilhas de propina da Odebrecht sob o sugestivo codinome “Amante”, Gleisi disse que as centrais sindicais estão preparando uma greve geral para os próximos dias. “A partir deste momento, é radicalização da luta”, declarou a senadora.

Considerando o número de manifestantes que foram a Porto Alegre para defender o mandrião Lula, pouco pode se esperar dessa anunciada paralisação dos trabalhadores brasileiros. Até porque, dois terços da população aguardavam a condenação de Lula.

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