Lula não explicou como consegue pagar os “advogados competentes” que provaram sua inocência

Na terça-feira (23), horas antes do início do julgamento no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), o ex-presidente Lula esteve em Porto Alegre para participar de ato em sua defesa, organizado por “camaradas” da esquerda verde-loura.

Sempre insistindo na tese da perseguição política, pois essa é a estratégia oportunista traçada pelo PT, Lula elevou o tom do discurso e atacou o Judiciário, a imprensa, o mercado financeiro e as elites. Palavrório esperado, já que o ex-presidente vale-se de tal expediente quando está em apuro. Só não fez o mesmo quando estava na dianteira do maior esquema de corrupção de que se tem notícia.

Há quem garanta que a melhor defesa é o ataque, mas Lula errou de maneira grosseira ao atacar os desembargadores da 8ª Turma do TRF-4, não sem antes abusar da sua conhecida e insana verborragia: “Eu duvido que nesse país tenha um magistrado mais honesto que eu”.

Em primeiro lugar, a honestidade dos desembargadores não era objeto do julgamento no TRF-4. Por outro lado, Lula não é juiz, até porque se o fosse o Brasil estaria fadado a mergulhar no oceano da impunidade.

Durante o evento na capital gaúcha, onde prometeu que não falaria sobre o Judiciário, Lula foi além em suas bravatas e disparou: ‘Advogados competentes já provaram minha inocência”. Considerando que o conceito de Lula sobre competência todos conhecem, o resultado do julgamento no TRF-4 não surpreendeu.


Ao que parece, a aludida competência dos advogados do petista não funcionou, fazendo com que os desembargadores confirmassem a condenação por unanimidade, além de elevarem a pensa para 12 anos e um mês de prisão.

Em depoimento ao juiz da 10ª Vara Federal de Brasília, onde é réu em outra ação penal, Lula afirmou receber mensalmente R$ 30 mil, computados o salário de presidente de honra do PT, a aposentadoria e pensão da finada Marisa Letícia.

Tomando por base que Lula falou a verdade ao depor em Brasília, há algo errado em termos financeiros na contabilidade do comandante do Petrolão. No país em que o salário vale menos de R$ 1 mil, embolar mensalmente R$ 30 mil é um enorme privilégio, mas é impossível, com esse montante, custear uma defesa sabidamente milionária.

Qualquer criminalista de ponta não cobra menos de R$ 5 milhões para defender um encrencado na Operação Lava-Jato. Alguém há de dizer que o competente (sic) Cristiano Zanin Martins é genro do também advogado Roberto Teixeira, compadre de Lula (é padrinho de Lurian Lula da Silva), mas ninguém madruga para fazer caridade, acima de tudo na seara do Direito Penal.

Em outro vértice dessa badalada defesa, Lula conseguiu a proeza, talvez a reboque do milagre da multiplicação, de contratar o advogado australiano Geoffrey Robertson, especialista em direitos humanos e com elegante escritório em Londres. Robertson representa os interesses do ex-presidente no Comitê de Direitos Humanos da ONU, na elegante e cara Zurique (Suíça).

Sobre a competência dos advogados do petista o UCHO.INFO prefere não discutir, mas o Brasil quer saber onde fica a plantação de dinheiro de Lula.

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