Críticas da esquerda à intervenção no RJ é discurso de quem não quer assumir a autoria do caos

Por questões óbvias e já conhecidas a esquerda nacional, sempre colérica e rasteira, condenará a intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro apenas porque, como sempre, pretende contar com os votos controlados pelo crime organizado nas eleições de outubro próximo.

Correndo o risco de encolher drasticamente no âmbito do Parlamento federal, os integrantes da atual oposição sabem que a o avanço do crime organizado no Rio de Janeiro só foi possível graças às políticas desastradas adotadas pelos petistas Lula e Dilma Rousseff, que abusaram do populismo barato para camuflar a realidade caótica que corroeu o País.

Enquanto os esquerdistas bravateiam em todos os cantos do País, na esteira da decisão do governo federal de intervir na segurança do Rio, a grande maioria da opinião pública não se recorda da declaração de Lula às vésperas da abertura dos Jogos Pan-Americanos de 2007, na capital fluminense.

Dias antes de enfrentar uma sonora e inesperada vaia no Estádio Mário Filho, o lendário e carcomido Maracanã, Lula firmou que, encerrada a competição esportiva, o Rio de Janeiro teria à disposição o melhor e mais moderno esquema de segurança pública. Mais uma bizarrice do corolário bandoleiro do PT e seus “puxadinhos” ideológicos.


Garantir ao cidadão segurança pública em níveis razoáveis é tarefa árdua e exige tempo, dedicação e, acima de tudo, recursos financeiros a mais não poder. Além disso, é preciso que o Estado brasileiro, como um todo, não fique ziguezagueando em propostas mirabolantes marcadas por ideologias das mais diversas.

Como vem noticiando o UCHO.INFO, uma operação de choque é necessária para conter a escalada da violência no Rio de Janeiro, mas a intervenção não solucionará um problema que já dura décadas e nesse período só avançou na direção do caos.

É preciso um plano com ações múltiplas, como, por exemplo, investimentos maciços na estrutura da segurança pública, começando pelo setor de inteligência, políticas sociais eficazes e, principalmente, o combate ao tráfico de drogas e armas nas fronteiras do País. Sem isso, qualquer medida será paliativa.

É impossível ser complacente com o caos que tomou conta do Rio de Janeiro, do mesmo modo é inaceitável a postura da esquerda, que tenta faturar com a tragédia pela população de um dos mais importantes estados da federação. O discurso de que a intervenção federal é um desrespeito aos moradores das favelas cariocas é oportunismo barato de quem só se preocupa com a reeleição, jamais com a realidade dos fatos. Lembrando que os moradores das favelas do Rio são reféns do crime organizado.

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