Gleisi divulga nova “fake news”, agora sobre prêmio a filme que narra o inexistente golpe contra Dilma

Presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, a senadora paranaense Gleisi Helena Hoffmann decidiu se especializar em notícias mentirosas (“fake news”). Isso porque o seu partido,pivô do maior escândalo de corrupção de todos os tempos, o petróleo, derrete politicamente com o passar dos dias.

No seu perfil na rede social Facebook, a senadora divulga um pretenso prêmio que teria consagrado, no Festival de Cinema de Berlim, um documentário petista, “O Processo”, sobre o suposto golpe que teria derrubado Dilma Rousseff.

“O documentário ‘O processo’, que narra os bastidores da conspiração de políticos contra a presidenta Dilma Rousseff, venceu o grande prêmio do público no Festival de Berlim, um dos maiores do cinema mundial”, escreve a descontrolada Gleisi Helena na rede social.

Na verdade, “O Processo”, que tenta provar que um impeachment, marcado pelo respeito a todos os trâmites legais e comandado pelo então presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski (nomeado por Lula e notório pelas suas simpatias pelo PT), foi um golpe, ficou em terceiro lugar.


“O Processo”, filme da brasileira Maria Augusta Ramos sobre os bastidores do julgamento que resultou no impeachment de Dilma Rousseff, ficou em terceiro lugar na escolha do público entres os documentários da Panorama, principal mostra paralela do 68 Festival de Berlim, informa o jornal “O Globo”.

Indiferente à falência de qualquer vestígio de credibilidade que vem conseguindo com as seguidas notícias mentirosas que divulga nas redes sociais, Gleisi fecha com chave de ouro seu comentário sobre o prêmio que não aconteceu: “a premiação é o reconhecimento do público lá fora, sobre a verdade que será contada nas telas de cinema”.

Em vez de tentar salvar o PT com a divulgação de notícias que são uma ode à mitomania, Gleisi Hoffmann deveria imbuir-se de coragem e explicar aos brasileiros a sua irresponsável decisão de alçar ao posto de assessor especial da casa Civil um pedófilo condenado a mais de cem anos de prisão. O petista Eduardo Gaievski foi incumbido pela então ministra de cuidar dos programas federais destinados a crianças e adolescentes. Tudo no melhor estilo “a raposa e o galinheiro”.

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