Se já estava muito difícil acreditar na veracidade do “atentado” a tiros contra a caravana do alarife Lula, que teria acontecido justamente na região de Quedas do Iguaçu, dominada pelo MST, onde os únicos que andam armados são justamente os capangas do PT, um documento divulgado pelo Jornal da Cidade, de Campo Largo, no Paraná, acrescenta novos elementos de dúvida sobre a autenticidade de um suposto ataque que só beneficiou o partido do Petrolão.
Escreve o jornal: “No vídeo, o ônibus com a perfuração com projétil de arma de fogo está parado e os próprios petistas fazem as filmagens. Neste exato momento a senadora Gleisi Hoffmann chegou ao local, antes mesmo da polícia técnica. Aliás, numa farsa o que menos importa é a perícia.
Um vídeo vazou e mostra a senadora colocando ‘miguelitos’ nos pneus dos ônibus. Gleisi pessoalmente se prestou a tal tarefa. ‘Miguelitos’ são apetrechos de metal, em forma de prego retorcido, utilizados para furar o pneu dos veículos. O objetivo parece ser dar a impressão de que os pneus foram furados de maneira proposital.
O vídeo torna ainda mais grave a farsa protagonizada pelo PT. Doravante o atentado deve ser tratado como ‘Falsa Comunicação de Crime’ e a senadora Gleisi está diretamente implicada”.
Ainda é cedo para qualquer conclusão definitiva, mas a dificuldade enfrentada pela polícia paranaense para elucidar o caso reforça as suspeitas de “missa encomendada” pelo próprio PT, que insiste na tese de que Lua é alvo de perseguição política e caçada judicial. Esse cenário aumenta o discurso embusteiro do “nós contra eles”, lançado pelo ex-metalúrgico há alguns anos.
Polemicas à parte, não se pode esquecer a disposição do Partido dos Trabalhadores de criar situações bizarras e delas tirar proveito político-eleitoral, como se uma farsa pudesse se transformar em realidade.
Aliás, em 2013, a então presidente Dilma Rousseff disse, em 4 de março daquele ano, em João Pessoa, que o partido era capaz de “fazer o diabo”. “Podemos fazer o diabo quando é hora de eleição, mas quando se está no exercício do mandato, temos de nos respeitar, pois fomos eleitos pelo voto direto”, afirmou a petista.
Pois bem, o ano em curso é eleitoral e o PT está fora do poder, o que significa que os “companheiros” não hesitarão de agora em diante em levar a cabo ações cujo objetivo é dar folego político ao partido e seus “puxadinhos ideológicos”.