Vencido o prazo para se entregar à PF, Lula insiste em desafiar a Justiça e fazer da prisão um espetáculo

Mesmo com a decisão do ministro Felix Fischer, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), de negar pedido de habeas corpus impetrado pela milionária defesa do ex-presidente Lula, o petista-mor descumpriu o prazo limite (17 horas desta sexta-feira, 6) estabelecido pelo juiz Juiz Moro para se entregar à Polícia Federal. O que deveria acontecer de forma tranquila e sem danos à vida do País, transformou-se em alvo de mais uma estratégia bandoleira do Partido dos Trabalhadores e seus “puxadinhos ideológicos”.

Se por um lado Lula foi aconselhado por seus caríssimos advogados a não desafiar novamente a Justiça, por outro foi pressionado por “companheiros” e aduladores a fazer do momento da prisão um ato político a ser explorado durante as eleições deste ano.

Estabelece a Constituição Federal de 1988 em seu artigo 5º (caput) que “todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza”, mas pelo visto Lula insiste em acreditar que está acima de todos e principalmente da legislação vigente. O ex-presidente não apenas comandou o maior e mais ousado esquema de corrupção da história da Humanidade, mas arruinou os sonhos de milhões de cidadãos incautos que acreditaram no discurso embusteiro do PT e da esquerda nacional.

A partir de agora, a defesa de Lula precisará de subsídios aos bolhões para contestar a prisão do alarife do Petrolão em organismos internacionais, a começar pela Organização das Nações Unidas (ONU), que já se manifestou a favor do devido processo legal envolvendo o petista. É importante salientar que, ao longo da ação penal, a lei e o amplo direito de defesa do réu jamais foram desrespeitados. Aliás, Lula, por meio de seus advogados abusou dos rapapés jurídicos para procrastinar o desfecho.


Fosse objeto do respectivo mandado de prisão, um cidadão comum já estaria preso e sem direito a regalias descabidas, ora justificadas por muitos pela repercussão do caso e pela notoriedade do condenado.

Lula, malandro que é, está seguindo um script covarde e rasteiro, o qual contempla o registro de imagens das horas em que esteve amotinado no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, acenos para os seguidores em aparições na janela da entidade e pronunciamento a ser feito momentos antes da efetiva prisão.

Em qualquer país minimamente sério e com autoridades cumpridoras da lei, esse espetáculo circense jamais seria permitido. Infelizmente, as autoridades brasileiras tropeçaram em mais uma armadilha montada pelo PT e sua horda, como se o País fosse órfão de leis.

Com esse enredo bandoleiro que transforma a prisão de Lula em ato político, o PT intenta levar o caso como um todo até as eleições de outubro próximo, quando a legenda tentará desesperadamente não encolher. E a prisão do ex-presidente poderá funcionar como alavanca eleitoral. Ou seja, os “companheiros” farão de um corrupto condenado um cabo eleitoral.

A prisão de Lula não encerra a árdua luta de combate à corrupção, que deve ser perene e forte, pois mesmo depois do advento da Operação Lava-Jato os criminosos com mandato e cargos públicos continuaram – e continuam – saqueando os cofres públicos.

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