Não foi preciso muito tempo para o Partido dos Trabalhadores vir a público e pegar carona na greve dos caminhoneiros, movimento criminoso que paralisou o País e penalizou os brasileiros de bem. Esse ressurgimento na cena política, proporcionada pela boleia dos manifestantes, aconteceu na terça-feira (29), no rastro de declarações dos utópicos “companheiros” que preferem ignorar o passado recente da legenda.
Sempre movidos por enfadonha cantilena e valendo-se da gritaria, os petistas defendem a demissão de Pedro Parente, presidente da Petrobras, e defendem a administração da estatal com base nos interesses da população, não de acordo com os interesses dos investidores internacionais.
Que os petistas são fanfarrões contumazes todos sabem, mas é ultrajante recorrer à amnésia de ocasião para criticar a política de preços da Petrobras, empresa que eles próprios levaram à ruína em apenas uma década de roubalheira sistêmica e política econômica atabalhoada.
Gostem ou não os petistas, Pedro Parente é um profissional competente – sua trajetória confirma isso – que mostrou sua capacidade ao tirar a petrolífera do fundo do poço em pouco tempo. Por mais que a oposição esperneie diante da política de preços da empresa, não há como ignorar a necessidade da Petrobras de retomar a pujança de outrora na esteira a partir de um alinhamento dos preços dos combustíveis de acordo com as cotações internacionais do petróleo.
Contudo, é impossível aceitar calado esse falso moralismo do PT em relação à companhia, que foi à bancarrota por obra da então presidente Dilma Rousseff. O subsídio à gasolina durante o governo Dilma impôs à Petrobras um prejuízo de US$ 40 bilhões.
Como se esse prejuízo não bastasse, a Petrobras foi vítima de um esquema criminoso capitaneado pelo PT, mais precisamente por Lula, que tirou dos cofres da empresa aproximadamente R$ 6 bilhões, por maio de contratos superfaturados e desvio de recursos.
De tal modo, os petistas deveriam rever a preocupação com a Petrobras, pois o PT, já comparado a uma organização criminosa, em momento algum se preocupou com os interesses da população enquanto estava na proa do maior e mais ousado esquema de corrupção, o Petrolão.
