PT lamentou a morte de Marielle Franco, mas calou-se diante do assassinato de brasileira na Nicarágua

A morte da vereadora carioca Marielle Franco, do PSOL, em 14 de março de 2018, aos 38 anos, continua sem solução, mesmo com prisão de alguns suspeitos de envolvimento no crime. Por ocasião do assassinato, o UCHO.INFO afirmou que a esquerda havia encontrado o cadáver que lhe faltava para fazer uma algazarra de ocasião, como se a morte de uma pessoa pudesse ser usada politicamente. Aliás, muitas pessoas morrem no País vítimas da violência urbana, sem que os políticos sem preocupem com isso.

Por questões óbvias e largamente conhecidas, a esquerda nacional não perdeu tempo e passou a faturar a partir da morte de Marielle Franco, vereadora que defendia os interesses das minorias e que era vista como um estorvo pelas milícias que agem nas comunidades do Rio de Janeiro. Gostando ou não da atuação de Marielle, a vereadora do PSOL fazia um trabalho importante e necessário diante da sistemática ausência do Estado.

Um dos partidos que aproveitou politicamente a morte de Marielle Franco foi o PT, que não perdeu tempo e divulgou nota assinada pela presidente nacional da legenda, a senadora paranaense Gleisi Helena Hoffmann.

Gazeteira conhecida e acostumada a declarações estapafúrdias, Gleisi afirmou no documento, divulgado em 14 de março passado, que “o brutal assassinato da vereadora Marielle Franco, do PSOL, e do motorista Anderson Gomes, é um crime que atinge diretamente a cidadania e a democracia”.

O PT e seus puxadinhos ideológicos não têm moral para falar em democracia, pois defendem regimes autoritários que funcionam à sombra do comunismo, como Venezuela, Cuba, Coreia do Norte, Bolívia, Nicarágua e outros, alguns deles travestidos de falsas democracias.


Aliás, foi na Nicarágua do “camarada” Daniel Ortega que morreu assassinada a estudante brasileira Raynéia Gabrielle Lima, na segunda-feira (23), após ser atingida por disparos efetuados por paramilitares suportados pelo governo local.

Até o momento, o PT não publicou em sua página eletrônica uma mensagem sequer condenando a morte de Raynéia Lima e cobrando imediata solução do caso. Esse silêncio obsequioso já era esperado, pois o PT está alinhado ideologicamente ao criminoso Daniel Ortega, que nos últimos tempos impôs aos nicaraguenses uma ditadura esquerdista, com direito a quase 400 mortes de adversários políticos.

Na nota do PT sobre a morte de Marielle Franco, a presidente da legenda escreveu: “Nossa solidariedade aos familiares e amigos da companheira Marielle e de Anderson”. Até o momento, Gleisi Helena não dirigiu uma só palavra de pesar aos familiares de Raynéia Lima, talvez porque está ocupada com a impossível candidatura do criminoso Lula.

Ainda no documento, Gleisi finalizou: “Vamos prosseguir com sua luta contra a violência e os abusos contra os pobres.” A violência é condenável em qualquer parte do planeta, mas para Gleisi Hoffmann é aceitável quando cometida pelo preposto de um “camarada” delinquente, como é o caso de Daniel Ortega.

O fato de o PT agir como uma organização criminosa – a afirmação consta das investigações da Operação Lava-Jato – foi algo devastador para o Brasil, mas a desfaçatez dos “companheiros” ainda há de fazer muitos estragos País afora.