Acusada de tentar inviabilizar Haddad como substituto de Lula, Gleisi diz que o “PT nunca foi tão unido”

Apontada como a principal sabotadora da candidatura de Fernando Haddad ao Palácio do Planalto pelo Partido dos Trabalhadores, no lugar de Lula, a senadora Gleisi Helena Hoffmann, presidente nacional da legenda, assegura que o “PT nunca esteve tão unido”.

A senadora paranaense usou sua conta no Twitter para reforçar a unidade entre os “companheiros” por causa de postagem da jornalista Andréia Sadi, da GloboNews, que em seu blog escreveu sobre a briga interna no PT para adiar a troca de Lula por Haddad.

Na verdade, a notícia foi antecipada há muito pelo UCHO.INFO, que em diversas ocasiões afirmou que Gleisi Helena trabalhava nos bastidores para inviabilizar a chegada de Haddad à condição de cabeça de chapa, pois seu sonho como política sempre foi ocupar o principal gabinete do Palácio do Planalto. Sonho que ganhou reforço a partir do momento que Gleisi tornou-se chefe da Casa Civil no governo Dilma.

A postagem foi uma chamada para matéria intitulada “Grupo de Haddad atribui a Gleisi estratégia jurídica de tentar adiar troca na chapa e quer decisão nesta segunda”.

“Impressiona a fofoca e a tentativa em semear intriga por parte da mídia e, neste caso, do conhecido grupo politico, Globo. O PT nunca teve tanta unidade política e tão certo de sua estratégia como agora. Vcs já erraram com o golpe. Quem cresceu para o povo foi Lula e o PT”, escreveu Gleisi no Twitter.


Dirigentes do PT estão em Curitiba (PR) para o ato de transferência da titularidade da candidatura do ex-presidente Lula para Fernando Haddad, que assume em caráter oficial a campanha à Presidência da República, tendo como candidata a vice a deputada estadual gaúcha Manuela D’Ávila (PCdoB).

Apesar de negar de forma recorrente, Gleisi Hoffmann combateu a chapa Haddad-Manuela até o último instante, mas acabou derrotada. Como mencionado acima, queria ela ser a candidata à Presidência na ausência de Lula ou até mesmo fazer dupla com o ex-metalúrgico, caso o ex-presidente não estivesse preso e inelegível.

Nos estertores dessa insana batalha político-eleitoral levada adiante pelo grupo petista liderado por Gleisi, a ideia era manter a impossível candidatura de Lula para mais adiante arguir a ilegitimidade do pleito. Estratégia tão suicida quanto a defendida por extremistas da direita.

Como antecipou o editor do UCHO.INFO na edição de segunda-feira (10) do programa “QUE PAÍS É ESSE?”, a eleição presidencial deste ano está polarizada entre o radicalismo da esquerda e o da direita, o que pode levar o País, não importando quem seja o vencedor, a um cenário de incertezas. Principalmente pelas declarações absurdas de parte a parte, as quais fogem ao que estabelece a Constituição Federal e atentam contra o Estado Democrático de Direito.