Na noite do último sábado (6), o UCHO.INFO afirmou que Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT) se enfrentariam no segundo turno na disputa pela Presidência da República. Nossa afirmação foi feita após análise minuciosa das pesquisas dos institutos Datafolha e Ibope, considerando todos os detalhes de ambos os levantamentos.
Foi o suficiente para os seguidores de Bolsonaro partirem para o ataque, com comentários marcados por deboches, críticas e ofensas. Atitude que tornou-se comum ao longo da campanha, pois o “imaculado”, que até agora não apresentou uma só proposta coerente, não pode ser criticado ou ter questionada sua chance de chegar ao Executivo federal.
Como sempre, tivemos paciência monástica para aguardar o resultado das urnas e ver confirmado nosso prognóstico, feito não na base do “achismo”, mas à sombra da experiência de quem acompanha eleições há décadas. Enquanto os brasileiros iam às urnas, mantivemos nossa certeza em relação à nossa previsão, sem em nenhum momento temer um resultado adverso.
Apurada a totalidade das urnas, Bolsonaro alcançou 46,03% dos votos válidos, enquanto Haddad conquistou 29,28%. Considerando que o segundo turno é uma nova eleição e que Fernando Haddad saiu de 4% de intenções de voto e, em apenas três semanas, passou para a segunda volta, é recomendável que Bolsonaro redobre a cautela.
É importante esclarecer que o UCHO.INFO não faz jornalismo de encomenda nem tergiversa diante dos fatos, ao contrário do que pensam os seguidores do presidenciável do PSL. Nosso compromisso sempre foi, é e continuará sendo com a verdade, independentemente da aquiescência desse ou daquele candidato.
Em seu décimo oitavo ano, este portal de notícias não se renderá à pressão daqueles que se acostumaram ao jornalismo rasteiro de alguns que se deixam levar por interesses escusos. Gostem ou não os nossos leitores, manteremos nossa linha editorial, já que até aqui chegamos por conta da forma isonômica como sempre tratamos os fatos e a notícia.
Muito estranhamente, os profetas bolsonaristas, que afirmavam que o candidato do PSL venceria no primeiro turno com 80% dos votos, simplesmente desapareceram, demonstrando covardia e falta de argumentos para sustentar o insustentável. Como disse certa feita o filósofo e escritor Jean-Jacques Rousseau, “as injúrias são as razões dos que não têm razão”.
