Aproximadamente 140 nomes estão na lista de convidados pessoais do presidente eleito, Jair Bolsonaro, para a cerimônia de posse, em 1º de janeiro. De acordo com a Agência Brasil, entre os esperados na capital dos brasileiros estão antigos parceiros de pescaria e líderes religiosos.
A família de Bolsonaro comparecerá em peso. A mãe, Olinda Bolsonaro, de 89 anos, Renato, único irmão do presidente eleito, filhos, noras, cunhados, netos e sobrinhos.
Também estão na lista os pastores evangélicos Silas Malafaia, Valdemiro Santiago, fundador da Igreja Mundial do Poder de Deus e presidente da Igreja Batista Atitude Central da Barra, pastor Josué Valandro, frequentada pela futura primeira-dama, Michelle Bolsonaro.
O fundador da Igreja Universal do Reino de Deus e proprietário da TV Record, bispo Edir Macedo, também está na lista de convidados especiais. Em relação aos amigos de pescaria, o único que não estará presente na cerimonia de posse é Fabrício de Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro e pivô de um escândalo que vem tirando o sono da família do presidente eleito. Fabrício, que foi flagrado pelo Coaf em movimentação bancária atípica, era parceiro contumaz de Jair Bolsonaro no mar.
Convites
A distribuição de convites começou no último dia 10 e ainda não foi concluída, alguns são entregues via Sedex, outros em mãos. No total, somente para a cerimônia de posse no Congresso Nacional, serão distribuídos 2 mil convites.
Para a recepção no Itamaraty, são previstos outros mil convidados. Na lista protocolar estão autoridades de primeiro escalão do governo, militares de alta patente, chefes de Estado, diplomatas, parlamentares e governadores eleitos ou reeleitos de estados.
Estrangeiros
A expectativa é de que 60 delegações estrangeiras prestigiem a posse. As presenças já confirmadas são de presidentes de países vizinhos, como Maurício Macri (Argentina), Sebastián Piñera (Chile), Mario Abdo Benítez (Paraguai), Tabaré Vázquez (Uruguai), Iván Duque Márquez (Colômbia) e Marín Vizcarra (Peru).
Também desembarcarão em Brasília, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu; o secretário de Estado dos Estados Unidos, Mike Pompeu; o presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, entre outras autoridades.
A presença do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tão esperada pelo presidente eleito e por seus filhos, ficará para outra ocasião. O não comparecimento do mandatário norte-americano facilitará o desenrolar do evento, já que a segurança do inquilino da Casa Branca mobiliza um impressionante séquito de seguranças e exige preparativos com muita antecedência. (Com ABr)
