Atividade econômica cresce 1,38% em 11 meses de 2018; setor de serviços registra estagnação

A atividade econômica registrou crescimento de 1,38% no resultado acumulado de 11 meses de 2018. É o que mostra o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), divulgado hoje (17) pelo Banco Central (BC), em Brasília.

Em 12 meses terminados em novembro de 2018, a expansão chegou a 1,44%. Em novembro do ano passado, comparado ao mesmo mês de 2017, houve crescimento de 1,86%. Na comparação entre novembro e outubro de 2018, o índice apresentou alta de 0,29%, de acordo com dados dessazonalizados (ajustados para o período).

O IBC-Br é uma forma de avaliar a evolução da atividade econômica brasileira e ajuda o BC a tomar suas decisões sobre a taxa básica de juro, a Selic. O índice incorpora informações sobre o nível de atividade dos três setores da economia: indústria, comércio e serviços e agropecuária, além do volume de impostos.

O indicador foi criado pelo BC para tentar antecipar, por aproximação, a evolução da atividade econômica. O indicador oficial é o Produto Interno Bruto (PIB), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).


Serviços: estabilidade entre outubro e novembro

O volume do setor de serviços no país manteve-se estável na passagem de outubro para novembro de 2018. O segmento vem de queda de 0,3% de agosto para setembro e de estabilidade de setembro para outubro.

Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na quarta-feira (16).

Na comparação com novembro de 2017, houve um crescimento de 0,9%, mas o setor registrou leve queda de 0,1% no acumulado do ano. No acumulado de 12 meses, o segmento manteve-se estável, interrompendo uma sequência de 41 taxas negativas.

A receita nominal cresceu 0,5% de outubro para novembro, 3,8% na comparação com novembro de 2017, 2,6% no acumulado do ano e 2,8% no acumulado de 12 meses.

Das cinco atividades analisadas pelo IBGE, quatro tiveram alta na passagem de outubro para novembro: serviços prestados às famílias (0,4%), serviços de informação e comunicação (0,8%) serviços profissionais, administrativos e complementares (0,1%) e transportes, serviços auxiliares de transportes e correio (0,3%).

Por outro lado, os outros serviços tiveram queda de 0,2%. É importante salientar que a estagnação no setor é preocupante, pois o segmento de serviços representa 58% do PIB e 57% dos empregos do País. (Com ABr)