O atacante português Cristiano Ronaldo, da Juventus, não terá de responder às acusações por denúncia de estupro em Las Vegas, informou nesta segunda-feira (22), em comunicado, a promotoria da cidade norte-americana.
“Baseado na revisão da informação apresentada, as alegações de abuso sexual contra Cristiano Ronaldo não podem ser provadas para além de qualquer dúvida razoável”, destacou o texto.
“Provas em vídeo, mostrando as interações entre a vítima e o agressor antes e após o alegado crime, se perderam. Durante um período de oito anos, a polícia não ouviu nada mais da vítima sobre o crime ou o agressor. E a investigação criminal foi encerrada”, ressalta outro trecho do comunicado.
A modelo Kathryn Mayorga, hoje com 35 anos, afirmou na denúncia que o jogador, cinco vezes ganhador da Bola de Ouro, forçou-a a fazer sexo em 13 de junho de 2009 em seu quarto de um hotel de Las Vegas, apesar de ela ter rejeitado as investidas do atleta.
O processo só foi aberto nove anos depois, com base em documento em que o astro da Juventus teria apresentado para manter o sigilo da modelo no caso em troca de pagamento de US$ 375 mil (pouco mais de R$ 1 milhão no câmbio atual). Em janeiro deste ano, a polícia de Las Vegas solicitou às autoridades italianas uma amostra de DNA de Cristiano Ronaldo.
De acordo com a agência de notícias “Bloomberg”, a ex-modelo retirou voluntariamente a queixa, em maio passado, no tribunal estadual de Nevada, em Las Vegas. No entanto, não há informações se Mayorga fez um acordo com o atleta ou seus representantes.
CR7, de 34 anos, sempre negou as acusações. “Aguardarei com tranquilidade o resultado de quaisquer investigações e processos, pois nada me pesa na consciência. Nego terminantemente as acusações de que sou alvo. Considero a violação um crime abjeto, contrário a tudo aquilo que sou e em que acredito. Não vou alimentar o espetáculo midiático montado por quem quer se promover à minha custa”, publicou Cristiano Ronaldo, em outubro do ano passado.
