A produção industrial brasileira recuou 1,2% em novembro, na comparação com outubro, na série com ajuste sazonal, divulgou nesta quinta-feira (9) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em relação a novembro de 2018, a produção da indústria caiu 1,7%.
O recuo em novembro fez o setor industrial perder parte da alta de 2,2% acumulada durante três meses consecutivos de números positivos – de agosto a outubro. A perda industrial em novembro foi a mais intensa desde março de 2019, quando a produção encolheu 1,4%.
“(A taxa de) Novembro não só interrompe uma sequência de altas que não era vista desde o final de 2017, como elimina também uma parte importante daquele ganho acumulado nos três meses anteriores”, afirmou André Macedo, gerente da Coordenação de Indústria do IBGE.
Em novembro, na comparação com o mês anterior, a produção de bens de capital caiu 1,3%, ante o mesmo mês de 2018, o recuo foi de 3,1%. No ano, a produção de bens de capital registrou avanço de 0,2% e, em 12 meses, a taxa ficou negativa em 0,2%.
No tocante aos bens de consumo, a produção registrou queda de 1,3% na passagem de outubro para novembro. Na comparação com novembro de 2018, houve elevação de 1,0%. No ano, a produção de bens de consumo subiu 1,1%. No acumulado em 12 meses, a produção aumentou 0,7%.
Na categoria de bens de consumo duráveis, a produção recuou 2,4% em novembro ante outubro. Em relação a novembro de 2018, houve aumento de 0,7%. Entre os semiduráveis e os não duráveis, houve redução de 0,5% na produção em novembro ante outubro. Na comparação com novembro do ano anterior, a produção subiu 1,1%.
Para os bens intermediários, o IBGE informou que a produção diminuiu 1,5% em novembro na comparação com outubro. Em relação a novembro de 2018, houve uma queda de 2,8%. No ano, os bens intermediários tiveram redução de 2,2%. Em 12 meses, houve diminuição de 2,3% na produção.
O IBGE revisou o resultado da produção industrial em setembro ante agosto, de uma alta de 0,3% para aumento de 0,2%. A taxa de agosto ante julho saiu de 1,3% para 1,2%.