A inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), fechou o ano de 2019 em 4,31%. A taxa é superior aos 3,75% observados em 2018, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (10) pelo Instituto Brasileiro Geografia e Estatística (IBGE). A taxa ficou acima do centro da meta de inflação, estipulada pelo Conselho Monetário Nacional em 4,25%, para 2019.
Em dezembro, o IPCA ficou em 1,15%, acima do 0,51% de novembro e do 0,15% de dezembro do ano anterior. Esse é o maior resultado para o mês desde 2002 (2,10%).
Com taxa de 1,54%, os transportes também tiveram impacto importante no IPCA de dezembro, com destaque para a alta de preços de 3,36% da gasolina no período.
O principal componente que influenciou o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2019 foi a carne, com impacto 0,86% no índice, que representou, também, o maior efeito individual no ano. No acumulado do ano, a alta ficou em 32,40%, sendo que a maior parte, 27,61%, se concentrou no último bimestre de 2019, o que foi o suficiente para que o IPCA fechasse o ano passado em alta.
A situação mais preocupante envolve o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), conhecida popularmente como “inflação dos pobres”, que fechou 2019 com alta de 4,48%. O índice é 1,05 ponto percentual (acima do ano anterior, quando ficou em 3,43%. O resultado foi divulgado pelo IBGE.
Os componentes alimentícios do índice registraram elevação de 6,84%, alta considerável diante da registrada no ano anterior, de 3,82%. Já os não alimentícios subiram 3,48%, pouco acima dos 3,25% de 2018.
Com tem ressaltado o UCHO.INFO, o governo de Jair Bolsonaro ainda não mostrou a que veio, mas, mesmo assim, continua abusando da gazeta oficial para divulgar conquistas, como se o presidente da República fosse a derradeira salvação do País. Tomando por base que dois terços da população brasileira recebem menos de dois salários mínimos mensais, causa espécie um governo que continua ignorando o calvário enfrentado pela população no dia a dia.