Jair Bolsonaro precisa com urgência ser apeado da Presidência da República, pois é impossível que o País continue nas mãos de alguém tomado por tamanha irresponsabilidade. No momento em que vários países ao redor do planeta sofrem com a pandemia do novo coronavírus por dar as costas ao agente causador da Covid-19, e agora contabilizam milhares de mortos, o governo brasileiro insiste em priorizar a economia em detrimento de preservar a saúde da população por meio do isolamento social.
Preocupado com sua reeleição, Bolsonaro prefere ignorar as recomendações recorrentes de médicos, especialistas e cientistas e dar sequência ao plano de colocar a população em isolamento vertical, como se esse modelo não fosse uma metralhadora giratória apontada na direção de todos, com maior potencial de letalidade quando na mira estão os mais pobres e desvalidos.
Para levar adiante esse projeto criminoso, o Palácio do Planalto lançou na noite desta quinta-feira (26), na conta oficial do governo no Instagram, uma campanha publicitária batizada como “O Brasil não pode parar”.
A campanha defende a flexibilização do isolamento social e a retomada da atividade econômica. Como se não bastasse, o governo ainda promete divulgar em breve vídeos para reforçar a mensagem dessa esdrúxula e irresponsável campanha.
No perfil do governo no Instagram, uma publicação ressalta que “no mundo todo, são raros os casos de vítimas fatais do coronavírus entre jovens e adultos”. O perfil também traz mensagem pedindo para que as pessoas retomem a normalidade, mesmo após as restrições impostas por diversos governo estaduais.
“A quase totalidade dos óbitos se deu com idosos. Portanto, é preciso proteger estas pessoas e todos os integrantes dos grupos de risco, com todo cuidado, carinho e respeito. Para estes, o isolamento. Para todos os demais, distanciamento, atenção redobrada e muita responsabilidade. Vamos, com cuidado e consciência, voltar à normalidade”, informa o texto.
Em guerra política com os governadores, que simplesmente o ignoram diante de tantas estultices e falta de liderança, Bolsonaro aposta no “esticamento da corda” para provocar a desobediência civil no âmbito regional e, em seguida, dar um “cavalo de pau” na democracia, como sempre afirmou o UCHO.INFO.
Que alguns integrantes da cúpula do governo são movidos pela delinquência intelectual o mundo já sabe, mas uma iniciativa covarde e criminosa como a tal campanha publicitária é motivo mais que suficiente para demissão coletiva, começando pelo ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, e seus comandados.