(*) Gisele Leite
O país de maricas é o derradeiro desrespeito feito aos brasileiros. É uma sensação dolorida e lancinante diante do registro de mais de cento e sessenta mil mortos pela pandemia de Covid-19, ouvir do Chefe da Nação mais um impropério.
Aliás, a referida autoridade tem se especializado em destilar ofensas e humilhar os militares que integram seu governo. É deplorável que continue a governar apesar de tantos pedidos de impeachment encaminhados ao atual Presidente da Câmara dos Deputados.
Bolsonaro publicamente ri da desgraça alheia, conforme a ocorrência da vacina Coronavac, granjeando vitória em face de Dória, o atual governador de São Paulo.
Rogamos que ele seja paralisado pois desrespeita a Constituição Federal brasileira vigente e se mostra indolente, atentando contra a Ciência, mostrando-se um forte aliado do coronavírus.
Esqueceu-se da compaixão e da solidariedade esperada de qualquer autoridade eleita. Como presidente se entende plenipotenciário e não aceita críticas. E, seus apadrinhados, os candidatos de prefeituras brasileiras amargam alto índice de rejeição, conforme é o caso de Crivella, no Rio de Janeiro.
Como mitômano compulsivo, o capitão reformado caiu de paraquedas bem no colo do Centrão fisiológico para se manter no poder.
A lei que pune o crime de responsabilidade e até as bravatas genocidas quando se prevê até impeachment, mas se revela infelizmente letra morta.
O país está perplexo diante tanta falta de compostura. E, a última foi, in litteris: “quando acabar a saliva, tem que ter pólvora” para combater as afirmações de retaliações prometidas pelo presidente recém-eleito dos EUA, Joe Biden.
Uma questão persiste: Por que não calam essa voz tonitruante? Por que os absurdos cometidos pelo Chefe do Executivo Federal não devidamente punidos e limados a bem da república brasileira?
Enfim, a Covid-19 desidratou as paixões ideológicas e convocou a política de volta. Será que dará certo? Só o tempo responderá.
(*) Gisele Leite – Mestre e Doutora em Direito, é professora universitária.
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