Deutsche Bank decide encerrar negócios com Donald Trump e suas empresas

 
O Deutsche Bank, maior instituição financeira alemã, se juntou a diversas outras empresas e decidiu se afastar do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e de suas empresas, de acordo com informações da imprensa americana publicadas na segunda-feira (12).

A decisão é mais um revés para o republicano, após ser acusado de promover insurreição no país ao insuflar sua turba de apoiadores a invadir o Capitólio, sede do Congresso, em Washington. Na segunda-feira, Trump tornou-se alvo de um segundo processo de impeachment, a poucos dias do fim de seu mandato.

Depois de várias empresas em Walll Street virarem as costas para Trump, e das gigantes da internet Facebook e Twitter suspenderem seus perfis, o maior banco da Alemanha deve encerrar seus negócios com Trump e as empresas do magnata. A informação foi inicialmente noticiada pelo jornal “The New York Times” e pelo portal de notícias Bloomberg.

 
Em fim de mandato, Trump possui uma dívida de US$ 340 milhões com o Deutsche Bank, seu maior credor, que ainda lhe concedia empréstimos mesmo após outros bancos rejeitarem solicitações de crédito. O Deutsche Bank não quis comentar as reportagens.

Na última semana, a diretora-executiva do Deutsche Bank nos EUA, Christiana Riley, condenou a invasão ao Capitólio em postagem na rede social Linkedin. “Temos orgulho de nossa Constituição e apoiamos os que tentam mantê-la, de modo a assegurar que a vontade do povo seja preservada e que ocorra uma transição de poder pacífica”, afirmou.

Rompimento planejado antes das eleições

Em 2020, a agência Reuters noticiou que o Deutsche Bank já buscava meios de encerrar as relações de negócio com Donald Trump após as eleições de novembro. A Organização Trump inclui vários hotéis e resorts de golfe.

O nova-iorquino Signature Bank, no qual Ivanka Trump, filha do presidente, já atuou como membro do conselho administrativo, também decidiu cortar laços com o presidente e suas empresas. A instituição anunciou que encerrará duas contas pessoais de Trump, nas quais ele mantinha um total de 5,3 milhões de dólares. O banco defendeu a renúncia de Trump. (Com agências internacionais)

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