Governo afirma ter assinado acordo para compra de 20 milhões de doses da vacina indiana Covaxin

 
O Ministério da Saúde informou nesta quinta-feira (25) que concluiu acordo para a aquisição de 20 milhões de doses da vacina Covaxin, desenvolvida pela farmacêutica indiana Bharat Biotech para combater a Covid-19.

A pasta informou que pagará R$ 1,6 bilhão pelo imunizante. As primeiras 8 milhões de doses devem chegar ao País em março, em dois lotes de 4 milhões, a serem entregues de 20 a 30 dias após a assinatura do contrato. Outras 8 milhões de doses devem ser entregues no prazo de 45 a 60 dias após a assinatura do contrato, e em maio seria realizada a entrega do último lote, com 4 milhões de doses.

A farmacêutica Bharat Biotech é representada no Brasil pela empresa Precisa Medicamentos, que distribuirá no território nacional as doses importadas da Índia.

Aval da Anvisa

A vacina indiana que o governo federal afirma ter adquirido ainda não teve o uso autorizado no País pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O início de sua aplicação dependerá do aval do órgão.

 
A Bharat Biotech não divulgou até o momento os resultados do ensaio clínico de fase 3 da Covaxin, etapa necessária para obtenção da autorização da Anvisa. Há expectativa de que os resultados de um estudo de fase 3 feito com 25,8 mil pessoas na Índia seja divulgado em março.

O governo brasileiro indicou que a Bharat Biotech deve solicitar o registro da vacina à Anvisa nos próximos dias. Neste mês, a agência passou a dispensar a exigência de que o estudo de fase 3 fosse realizado no Brasil para liberar o uso de imunizantes produzidos no exterior.

Outras vacinas

A Anvisa autorizou até o momento o uso emergencial da vacina Coronavac, produzida pela chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, e do imunizante desenvolvido pela universidade de Oxford com a farmacêutica anglo-sueca AstraZeneca e distribuído no Brasil pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) – ambas já estão sendo aplicadas nos brasileiros.

Nesta terça-feira, a Anvisa também concedeu o registro definitivo para a vacina desenvolvida pela farmacêutica americana Pfizer em parceria com a empresa alemã de biotecnologia BioNTech. É o primeiro registro do tipo concedido pela agência a um imunizante contra Covid-19, que não precisa ser renovado. Contudo, o governo federal não chegou a um acordo de compra com a Pfizer. Esse imunizante tem sido usado de larga escala em Israel, nos Estados Unidos e na União Europeia.

O governo federal negocia também a compra de doses da vacina russa Sputnik V, desenvolvida pelo Instituto Gamaleya e representada no Brasil pelo laboratório União Química. (Com agências de notícias)

Se você chegou até aqui é porque tem interesse em jornalismo profissional, responsável e independente. Assim é o jornalismo do UCHO.INFO, que nos últimos 20 anos teve participação importante em momentos decisivos do País. Não temos preferência política ou partidária, apenas um compromisso inviolável com a ética e a verdade dos fatos. Nossas análises políticas, que compõem as matérias jornalísticas, são balizadas e certeiras. Isso é fruto da experiência de décadas do nosso editor em jornalismo político e investigativo. Além disso, nosso time de articulistas é de primeiríssima qualidade. Para seguir adiante e continuar defendendo a democracia, os direitos do cidadão e ajudando o Brasil a mudar, o UCHO.INFO precisa da sua contribuição mensal. Desse modo conseguiremos manter a independência e melhorar cada vez mais a qualidade de um jornalismo que conquistou a confiança e o respeito de muitos. Clique e contribua agora através do PayPal. É rápido e seguro! Nós, do UCHO.INFO, agradecemos por seu apoio.