Nas últimas 24 horas, o Brasil registrou 2.207 mortes por Covid-19, totalizando 273.124 óbitos pela doença, desde o início da pandemia. Com base em dados do Conselho Nacional de Saúde (Conass), divulgados pelo consórcio de veículos de imprensa na noite desta quinta-feira (11), a média móvel de mortes nos últimos sete dias chegou a 1.705, o que representa novo recorde. Em comparação à média de mortes de quatorze dias atrás, ocorreu avanço de 49%.
Na quarta-feira (10), o Distrito federal não divulgou dados sobre a Covid-19, os quais foram acrescidos no balanço de hoje. Há 50 dias a média móvel de mortes pelo novo coronavírus está acima da marca de 1 mil, 14 dias acima de 1,1 mil, e pelo décimo segundo dia a marca aparece acima de 1,2 mil.
No tocante aos casos confirmados, de quarta para quinta-feira foram registrados 78.297 novos diagnósticos, elevando para 11.284.269 o número de brasileiros que já contraíram o novo coronavírus. A média móvel de casos nos últimos sete dias foi de 69.680 novos diagnósticos diários, maior média desde o início da crise sanitária. Esse novo cenário aponta para uma alta de 30% em relação à média de casos registrada há duas semanas.
Os números reais de casos e de óbitos pela doença são muito maiores, principalmente por causa da baixa testagem em larga escala e da subnotificação, como tem afirmado o UCHO.INFO desde o primeiro registro da presença do novo coronavírus em território brasileiro. Autoridades de saúde reconhecem que o cenário provocado pelo novo coronavírus no Brasil é muito mais grave e preocupante.
Até o início da noite desta quinta-feira, 9.294.537 pessoas já haviam recebido a primeira dose de vacina contra a Covid-19, o que representa 4,39% da população brasileira. A segunda dose já foi aplicada em 3.317.344 pessoas (1,57% da população). No total, 12.611.881 doses foram aplicadas em todo o País, que precisa vacinar 75% da população para minimizar a ação do novo coronavírus.
Com base no novo balanço do Conass, 23 entes da federação apresentam alta no número de mortes por Covid-19: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Acre, Pará, Rondônia, Tocantins, Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe. Dois estados brasileiros apresentam estabilidade no número de óbitos: Amapá e Roraima. Em queda estão os estados do Rio de Janeiro e do Amazonas.
A taxa de mortalidade por grupo de 100 mil habitantes subiu para 129,9 no Brasil, a 20ª mais alta do planeta, quando desconsiderados países classificados com pequenos – Andorra, Liechtenstein e San Marino.
Em números absolutos, o Brasil é o terceiro país com maior número de infecções pelo novo coronavírus, atrás apenas dos Estados Unidos, que somam mais de 29 milhões de casos, e da Índia, com 11,3 milhões. Mas é o segundo em número absoluto de mortos, já que mais de 529 mil pessoas morreram nos EUA.
Ao todo, desde o início da pandemia, mais de 118,3 milhões de pessoas já contraíram oficialmente o vírus SARS-CoV-2 ao redor do globo, sendo que 2,6 milhões de pacientes morreram em decorrência de complicações da Covid-19.
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