Nas últimas 24 horas, o Brasil registrou 2.390 mortes por Covid-19, totalizando 467.702 óbitos pela doença desde o início da pandemia do novo coronavírus. Com o novo balanço, a média móvel de mortes nos últimos sete dias chegou a 1.868, recuo de 5% na comparação com a mediana de 14 dias atrás – o cenário indica estabilidade na média de mortes.
Os dados são do Conselho Nacional de secretários de Saúde (Conass) e foram divulgados na noite desta quarta-feira (2) pelo consórcio de veículos de imprensa.
Em relação a casos confirmados, nas últimas 24 horas o País registrou 92.115 novos diagnósticos de Covid-19, maior número nesse intervalo de tempo desde 25 de março. Ao todo, desde o início da crise sanitária, 16.717.687 brasileiros já contraíram o novo coronavírus.
A média móvel de casos nos últimos sete dias foi de 63.178 novos diagnósticos diários, recuo de 4% em relação ao índice registrados há duas semanas – esse quadro também indica estabilidade nos casos confirmados.
Os números reais de casos e de óbitos pela doença são muito maiores, principalmente por causa da baixa testagem em larga escala e da subnotificação, como tem afirmado o UCHO.INFO desde o primeiro registro da presença do novo coronavírus em território brasileiro. Autoridades de saúde reconhecem que o cenário provocado pelo SARS-Cov-2 no Brasil é muito mais grave e preocupante. Pelos nossos cálculos, com base em informações de especialistas em epidemiologia, o número de mortes por Covid-19 no Brasil é pelo menos 30% maior.
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Com base nos dados do Conass, seis estados brasileiros apresentam alta no número de mortes por Covid-19: Mato Grosso do Sul, Tocantins, Roraima, Paraíba, Pernambuco e Bahia. Quatorze unidades federativas apresentam no número de óbitos: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Rondônia, Amapá, Acre, Maranhão, Rio Grande do Norte e Alagoas. Seis estados registram queda no número de óbitos pelo novo coronavírus: Rio de Janeiro, Espírito Santo, Amazonas, Pará, Piauí e Sergipe. O estado do Ceará não divulgou dados atualizados sobre a Covid-19.
Em relação à imunização contra Covid-19, o balanço desta quarta-feira mostra que 47.026.256 pessoas já receberam a primeira dose da vacina contra Covid-19, o que representa 22,21%% da população brasileira. A segunda dose foi aplicada em 22.631.020 pessoas, o que equivale a 10,69% da população. Considerando que as vacinas disponíveis no País exigem dose de reforço (segunda dose), o Brasil está muito longe da meta de vacinar 75% da população para conter a circulação do novo coronavírus.
Diferentemente do que afirmou nesta quarta-feira o presidente Jair Bolsonaro em pronunciamento marcado por mitomania e desfaçatez, o Brasil não é o quarto país que mais vacina ao redor do planeta, pois em números proporcionais à população é apenas o 58º. O presidente usa números absolutos para camuflar a incompetência devastadora de um governo negacionista e que apostou na absurda “imunidade de rebanho” e no criminoso “tratamento precoce”.
Com os novos números da Covid-19 no País, a taxa de mortalidade por 100 mil habitantes no Brasil subiu para 222,6, a nona maior do planeta, quando desconsiderados países classificados como pequenos em termos populacionais. A taxa de letalidade do novo coronavírus no País é de 2,8%.
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