O estado de São Paulo atingiu nesta segunda-feira (25) a marca de 100% dos adultos vacinados com pelo menos uma dose de imunizantes contra a Covid-19. A contagem se baseia em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) e indica 35,3 milhões de pessoas vacinadas.
No total, foram aplicadas mais de 70,4 milhões de doses até as 16h48 de hoje, sendo mais de 37,4 milhões com primeira dose e pouco mais de 29,5 milhões com segunda dose. Cerca de 1,170 milhão de pessoas foram imunizadas com dose única. O número envolve também as doses extras que já foram aplicadas em grupos específicos, que somam 2.354.884.
São Paulo tem 86% da população adulta com esquema vacinal completo. A campanha de vacinação em São Paulo começou em 17 de janeiro, sendo o primeiro a iniciar a aplicação de doses.
O governo de São Paulo autorizou a aplicação de doses adicionais desde 6 de setembro. Foram administradas mais de 2,354 milhões de doses, conforme o público previsto no Plano Estadual de Imunização (PEI), que inclui idosos, imunossuprimidos e profissionais de saúde.
Politização da pandemia
Enquanto o governo paulista corria contra o tempo para imunizar a população, o presidente Jair Bolsonaro se dedicava, como ainda se dedica, ao negacionismo, colocando em dúvida a eficácia das vacinas e defendendo a imunidade de rebanho a partir do contágio pelo novo coronavírus.
Para manter em marcha seu torpe discurso contra a imunização, Bolsonaro afirmou em sua enfadonha “live” semanal, na última quinta-feira (21), que os vacinados contra a Covid-19 estão propensos a desenvolver AIDS com mais facilidade, declaração criminosa e sem qualquer comprovação científica.
Tal afirmação rendeu ao presidente da República a retirada do mencionado vídeo do Facebook e do Instagram por divulgação de notícia falsa. O Youtube também removeu o vídeo e suspendeu por uma semana conta de Bolsonaro.
Como se não bastasse, o chefe do Executivo confirmou presença na cúpula do G20, que acontecerá em Roma nos próximos dias 30 e 31, sem ter tomado vacina contra o novo coronavírus. Em outras palavras, exporá o País mais uma vez ao ridículo. (Com ABr)
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