O principal índice de ações da Bolsa de Valores de São Paulo, a B3, abriu os negócios desta sexta-feira (26) em forte queda, refletindo o nervosismo no mercado internacional diante da descoberta de uma nova variante do coronavírus, mais contagiosa e possivelmente resistente às vacinas disponíveis até o momento.
Às 11h16, o Ibovespa caía 2,93%, a 102.713 pontos. Menos de uma hora mais tarde, às 11h56, o índice da Bolsa de Valores registrava queda de 3,64%, operando a 101.957 pontos.
Ações das companhias aéreas Gol e Azul despencavam cerca de 10%, junto com os papéis da operadora de turismo CVC e da fabricante de aviões Embraer, em meio à multiplicação de casos da nova variante do SARS-CoV-2 no exterior. Já o dólar, que chegou a bater na casa de R$ 5,56, era vendido a R$ 5,59 às 20.
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Essa reação do mercado, principalmente em relação a empresas ligadas ao segmento de viagens e turismo, é compreensível, já que uma eventual retomada da pandemia impactará as atividades do setor, a exemplo do que aconteceu desde o ano passado até meados de 2021.
Na quinta-feira (25), a Bolsa fechou em alta de 1,24%, aos 105.811 pontos. Com o resultado, o Ibovespa passou a acumular alta de 2,23% em novembro. Em 2021, no entanto, o recuo do mercado acionário brasileiro é de 11,10%.
Cenário internacional
No exterior, a sexta-feira foi marcada pelo estresse generalizado no mercado, em função do anúncio da descoberta de nova variante do SARS-CoV-2. Com a notícia de que a nova cepa do coronavírus é resistente a vacinas, investidores, temendo o recrudescimento da crise econômica global, passaram a evitar ativos arriscados.
As principais bolsas internacionais operavam em queda na manhã desta sexta-feira (horário brasileiro) e os preços do barril de petróleo tinham baixa de mais de 5%.
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