Aparecida de Goiânia registra primeira morte pela variante ômicron do novo coronavírus no Brasil

 
A prefeitura de Aparecida de Goiânia, cidade próxima à capital de Goiás, informou nesta quinta-feira (6) o registro da primeira morte pela variante ômicron do novo coronavírus. A vítima é um homem de 68 anos com comorbidades – doença pulmonar crônica e hipertensão arterial. Ele tomou três doses de vacina contra Covid-19.

O homem começou a ter tosse, dispneia e desconforto respiratório no dia 20 de dezembro de 2021. Dois dias depois foi internado em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade. No dia 26 de dezembro ele foi transferido para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Municipal, mas morreu no dia seguinte após um choque séptico.

Até o momento, a prefeitura de Aparecida de Goiânia identificou 55 casos da variante ômicron na cidade. De acordo com a administração municipal, o índice de prevalência da variante nos casos de Covid-19 é de 93,5%. Os primeiros casos da variante foram registrados em 12 de dezembro. A prefeitura informou que no município variante a ômicron chegou à situação de transmissão comunitária há dez dias.

“Perdemos um paciente vacinado, mas que tinha problemas crônicos de saúde, que são importantes fatores de risco da covid-19. Infelizmente, ele não resistiu. Uma vida perdida em meio a milhares salvas pela imunização”, afirmou o secretário de Saúde do município, Alessandro Magalhães.

 
Até quarta-feira (5), o Ministério da Saúde registrava 265 casos da variante ômicron e 580 possíveis diagnósticos positivos em investigação e nenhum óbito.

Especialistas explicam que a vacinação contra Covid-19 reduz o risco de morte pela doença e suas variantes. Os imunizantes disponíveis contra o coronavírus são para evitar o agravamento dos casos, mas que não há garantia de que possam impedir a reinfecção.

Ômicron não é leve, alerta a OMS

A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou nesta quinta-feira que a variante ômicron pode ser menos grave, mas não deve ser classificada como “leve”. Na contramão do alerta da entidade, o que pode ser constatado ao redor do planeta é que a maioria das pessoas tem tratado a ômicron com desdém.

Durante entrevista coletiva, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, repetiu seu apelo por uma maior equidade global na distribuição e acesso às vacinas contra o novo coronavírus.

Ghebreyesus alertou que, com base na taxa atual de distribuição de vacinas, 109 países não cumprirão a meta da OMS de que 70% da população mundial seja totalmente vacinada até julho. Esse objetivo é visto como uma ajuda fundamental para encerrar a fase aguda da pandemia.

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