Nas últimas 24 horas, o Brasil registrou 90.509 casos confirmados de Covid-19, o que elevou a média móvel de contágios contando os últimos sete dias para 150.236. O número consolida o sétimo recorde consecutivo e a maior marca registrada desde que a pandemia do novo coronavírus começou, em março de 2020.
Com o novo balanço, o total de infecções durante toda a pandemia passou de 24 milhões no País. Em comparação à média de duas semanas atrás, o aumento foi de 241%, alta considerável no número de casos.
Também foram contabilizadas mais 267 mortes, elevando o número total para mais de 623 mil desde o começo da pandemia. De tal modo, a média móvel de mortes também voltou a subir e está em 307 óbitos diários – a maior desde 31 de outubro, com variação de 152%.
Os dados foram divulgados na noite desta segunda-feira (24) a partir de levantamento feito pelo consórcio de veículos de imprensa. O balanço é baseado em estatísticas divulgadas pelas secretarias estaduais da Saúde.
Especialistas afirmam que a variante ômicron – descoberta em novembro no sul do continente africano e mais contagiosa do que outras cepas do vírus – tende a ser responsável por mais de 90% dos novos casos no Brasil.
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Negacionismo oficial
Enquanto a variante ômicron avança pelo território nacional, provocando estragos por toda parte, o governo de Jair Bolsonaro insiste no discurso negacionista.
As mais novas sandices oficiais na seara do negacionismo oficial envolvem o Ministério da Saúde, que, ignorando diretrizes do Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec), afirmou que as vacinas contra Covid-19 não são eficazes nem seguras, ao mesmo tempo em que anunciou a eficácia do “kit Covid”.
Além disso, a pasta quer que os resultados dos autotestes sejam levados pelos interessados aos postos de saúde, que estão sempre lotados. Em outras palavras, o cidadão que eventualmente testar negativo para Covid-19 correrá o risco de ser infectado em sua ida a qualquer Unidade Básica de Saúde (UBS).
Apenas a título de informação, os autotestes, se aprovados pela Anvisa, estarão disponíveis nas farmácias no final de fevereiro, sendo otimista. Até lá milhões de brasileiros serão infectados pelo vírus.
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