Com a variante ômicron do novo coronavírus fazendo estragos por toda parte, o Brasil registrou 1.074 mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas. A média diária de vítimas, que elimina distorções entre dias úteis e finais de semana, ficou em 732. Mais contagiosa que as cepas anteriores do vírus, a ômicron impulsionou o número de internados e mortos pelo País. Diante desse quadro, reforçar as medidas de proteção, como uso de máscara, higienização das mãos e evitar aglomerações é mais do que necessário.
O número de novas infecções pelo coronavírus notificadas nesta sexta-feira (4) foi de 219.298. A média móvel de casos ficou em 182.696. Na última segunda-feira (31), a média de casos alcançou a marca de 188.451, a maior desde o início da pandemia no Brasil.
Desde o início do ano, a Ômicron tem sobrecarregado as emergências de saúde pelo País, que ainda foram prejudicadas pelo afastamento de grande número de profissionais infectados.
Apesar de o grau de letalidade da Covid-19 ter diminuído – mais contaminações e menos mortes, em termos proporcionais – infectologistas alertam para o elevado número de casos. Isso significa que a proporção de mortes pode levar a um alto número absoluto de vítimas, mesmo com 70% da população imunizada com duas doses da vacina.
Ao menos nove estados brasileiros estão com ocupação de leitos de UTI acima de 80% em função das internações por Covid-19: Piauí (87%), Rio Grande do Norte (86%), Pernambuco (88%), Espírito Santo (83%), Mato Grosso do Sul (103%), Goiás (91%), Distrito Federal (97%), Amazonas (80%) e Mato Grosso (91%). Os dados são da Fiocruz.
A Fiocruz também destaca que outras nove unidades da federação estão com o nível de ocupação de leitos considerado intermediário (entre 60% e 79% de ocupação). Hospitais privados também registram aumento da demanda por leitos de enfermaria e de UTI.
Os casos mais graves de Covid-19 são de pessoas não vacinadas e de grupos considerados mais vulneráveis, como idosos ou com alguma comorbidade. No começo de janeiro, o presidente Jair Bolsonaro acionou a manivela do negacionismo, mais uma vez, e disse que a variante ômicron era bem-vinda e sinalizava a proximidade do fim da pandemia. Os números mostram que Bolsonaro, como sempre, faz uso do discurso irresponsável para manter a postura negacionista, o que agrada aos seus delirantes apoiadores.
Com o novo balanço da pandemia, o Brasil já registrou 631.069 mortes por Covid-19 e 26.319.033 casos da doença. Os estados que registraram maior número de mortes nas últimas 24 horas foram São Paulo (370), Rio de Janeiro (99) e Minas Gerais (80). Os dados são das secretarias estaduais de Saúde e divulgados diariamente pelo consórcio de veículos de imprensa.
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