“Só faltam os escandalosos juros caírem”, defende o vice-presidente Geraldo Alckmin

 
O vice-presidente Geraldo Alckmin, que acumula o cargo de ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, voltou a defender nesta segunda-feira (17) a redução da taxa básica de juro do País, atualmente fixada em 13,75% ao ano.

O mercado financeiro tem a expectativa de pequena redução da Selic na próxima reunião do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom), marcada para agosto. Diretores da instituição que participam do colegiado já sinalizam com a possibilidade de mudança. Analistas esperam redução de 0,25 ponto percentual, podendo chegar a 0,5 p.p.

Ao falar sobre as possibilidades de investimentos previstos para o Brasil, Alckmin avaliou a situação econômica do País e disse que os “escandalosos juros” precisam cair.

“As coisas estão caminhando bem: inflação em queda, câmbio competitivo, reforma tributária aprovada na Câmara, arcabouço fiscal encaminhado. Só faltam os escandalosos juros caírem e nós vamos ter uma geração de emprego ainda mais forte”, afirmou.

 
Sobre a pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) que estima em 28,04% o novo imposto (IVA) aprovado pela reforma tributária, Alckmin disse que “ainda é cedo” para avaliar o impacto.

“Eu acho que é cedo para ter o resultado final desse trabalho, mas eu diria que foi um passo importante. Os princípios da reforma tributária estão colocados. Simplificação, redução do custo Brasil, diminuição de judicialização, desoneração completa de investimentos e desoneração completa do comércio”, disse.

Posicionamentos foram em participação do seminário internacional Cooperativas pelo Desenvolvimento Sustentável, no Palácio do Itamaraty, em Brasília. O evento é promovido pela Organização das Nações Unidas (ONU) e pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).

Durante o evento, o vice-presidente Geraldo Alckmin defendeu o fortalecimento do cooperativismo no País. (Com ABr)


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