O ataque aéreo israelense que, segundo autoridades palestinas, deixou ao menos 500 mortos no Hospital Batista Al-Ahli, no centro da Cidade de Gaza, nesta terça-feira (17), tem gerado manifestações de líderes e organizações.
A maioria das vítimas é composta por mulheres e crianças, afirmou o Ministério da Saúde. O governo que administra a Faixa de Gaza atribuiu o ataque a Israel e chamou o ato de “crime de guerra”, de acordo com nota obtida pela CNN.
Um médico que atua em Gaza afirmou que as pessoas foram ao hospital por considerarem o local como seguro diante dos ataques da última semana à região, disse Ziad Shehadah à emissora Al Jazeera.
“As pessoas deixaram suas casas pensando que eram mais perigosas e se mudaram para nossas escolas e hospitais para ficarem seguras. E, em um minuto, todas elas foram mortas em um hospital. O número de mortos neste momento é de mais de 500, mas acreditamos que esse número chegará a mais de 1.000. É um massacre”, disse o médico.
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