Ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e escolhido pelo presidente Lula para o Ministério da Justiça e da Segurança Pública, Ricardo Lewandowski convidou o procurador-geral de Justiça de São Paulo, Mario Sarrubbo, para assumir a Secretaria Nacional de Segurança (Senasp).
Sarrubbo, que há dias reuniu-se com Lewandowski, é próximo do ministro Alexandre de Moraes (STF) e aceitou o convite para comandar a Senasp. O futuro secretário terá missão desafiadora, que é o combate ao crime organizado e ao tráfico internacional de drogas e armas, assunto que o ainda chefe do MP paulista tem conhecimento, já que coordenou os trabalhos das muitas equipes do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado de São Paulo (Gaeco).
Para assumir a secretaria de Segurança Pública do MJ, Sarrubbo deverá deixar o MP, algo que não é visto como entrave, pois seu mandato termina em 17 de abril próximo. Antes do convite para integrar a equipe de Lewandowski, o procurador era cotado para assumir cadeira no Superior Tribunal de Justiça (STJ), na vaga aberta com a aposentadoria da ministra Laurita Vaz.
Membro do Ministério Público de São Paulo desde 1989, Mário Sarrubbo chegou ao comando do MP-SP em 2020, por indicação do então governador João Dória Júnior. Em 2022, foi reconduzido ao posto por indicação do então governador Rodrigo Garcia.
Tão logo assumiu o posto de procurador-geral de Justiça de SP, Sarrubbo nada fez para evitar o arquivamento da investigação que apurava corrupção no processo licitatório da Parceria Público-Privada da Iluminação Pública da cidade de São Paulo.
O UCHO.INFO levou ao MP grande quantidade de provas irrefutáveis sobre o esquema de corrupção, as quais mantemos arquivadas, mas os promotores do caso, não se sabe o motivo, decidiram arquivar a investigação por falta de provas. Por ocasião da entrega do material, os procuradores ficariam animados com as provas, sendo que um deles disse “pegamos os caras”.
Além de Sarrubbo, Lewandowski escolheu o advogado Manoel Carlos de Almeida Neto para ser o secretário-executivo do Ministério da Justiça. Ex-secretário-geral do STF e do TSE durante a presidência de Lewandowski na Corte, ele substituirá Ricardo Cappelli, cujo futuro ainda é incerto no governo Lula.
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